Rentería, o novo Garrincha

Vidi, vini, vinci... O Inter passou por um teste difícil, uma verdadeira batalha campal. Não pela imposição do adversário, que até fez sua parte, jogando no máximo que podia. Mas a partida de ontem foi transformada em epopéia graças a dois nomes, que por coicindência, são originários do mesmo país: Oscar Ruiz e ele, Rentería.

Este senhor chamado Oscar Ruiz adora prejudicar o Inter, haja visto o que ele aprontou nas partidas do Inter na Sul-Americana. Para quem não se lembra, Ruiz esteve presente na tragédia do La Bombonera em 2004, onde ele permitiu que os jogadores do Boca batessem à vontade. Pois ontem, o colombiano (árbitro) bem que tentou ferrar o Inter de novo. No primeiro tempo, o jogo tava de igual para igual nas entradas mais duras, mas o Ruiz só mostrava amarelo aos jogadores do Inter. Ainda teve uma bomba atirada no Clemer, tal qual em "La Bombonera", que eu duvido que o Oscar Ruiz tenha relatado algo na súmula.

Mas sua participação decisiva na partida estava no segundo tempo. Após o golaço do Rentería (que será comentado mais adiante), o Ruiz amarelou a vida do nosso colombiano (atacante), só porque ele tava dançando o ruque-raque (que nós colorados já estamos acostumados a ver após o Rentería fazer gols). Eu ouvi falar que o Ruiz já pegava no pé do Rentería no campeonato local da Colômbia. E aí, depois do Rentería ter ficado na frente da bola, numa cobrança de falta do Naciona, o Ruiz mostrou o cartão vermelho para o "Saci". Tirou justamente o melhor jogador da partida (e da partida seguinte também). Teria sido mera coincidência?

E o cartão vermelho dado ao Ediglê poderia ser perfeitamente administrável, passível de amarelo apenas. Mas não, o Ruiz tava doido pra botar mais um do Inter na rua. Menos mal qe foi um reserva... Mas, se o árbitro colombiano estava tão a fim de coibir jogadas violentas, porque ele não botou pra rua o jogador Pallas, do Nacional, quando ele fez falta no Michel e era o último homem?

Não adiantou nada o Nacional entrar com "12" em campo. Nem a ajuda da arbitragem . Nada iria apagar a vantagem colorada de ter feito dois gols na casa do adversário. Nada que o Ruiz fizesse iria apagar o golaço do "Etto'o dos Pampas", que foi definido pela RBS como uma verdadeira "obra-prima"!!!

GOL DA CONSAGRAÇÃO DE RENTERÍA

O Inter saiu perdendo o jogo. Injustamente, pois o Nacional não estava fazendo nada a mais que o Inter. Até que o empate surgiu numa cobrança de falta de Jorge Wagner no ângulo, no último minuto do primeiro tempo (logo me veio em mente o gol que ele marcou no Brasileirão do ano passado contra o Fluminense, também de falta, no finalzinho da partida). Quando o juiz encerrou a primeira etapa, eu ouvindo a Guaíba ouvi verdadeiro rugido no vestiário colorado. Deveria ser a "Fera" colombiana, doida para entrar em campo...

Felizmente o Abel ouviu as minhas preces, a dos colorados e de todo RIo Grande: sai Sóbis (de atuação apagada e em nada lembrando o Sóbis goleador do ano passado), entra Rentería. Era a peça que faltava para a virada colorada!

Rentería perdeu ótima oportunidade logo que entrou. Perdeu outra chance claríssima que eu quase arranquei os cabelos... mas errar 3 vezes não dá! E Rentería não perdoa, mata!

O GOL: Rentería levanta a bola de calcanhar, dá um chapeuzinho no zagueiro do Nacional e, sem deixar cair, bate com o pé oposto. Se ele tivesse feito esse gol magistral na Europa certamente teria sido aplaudido de pé pela torcida adversária. Foi um gol, como disseram na Guaíba, merecedor de uma placa no Estádio Parque Central.

E os uruguaios, que se gabavam de nunca terem perdido para o Inter no país deles, acabaram de ver uma derrota e um golaço pra nunca mais esquecerem do Inter nem do Rentería...

Pelé quem? Eu só conheço RENTERÍA, O NOVO GÊNIO DO FUTEBOL!!!!!