sexta-feira, novembro 09, 2007
Primeira sempre
Assisti apenas um pedaço da partida, mas todos os comentaristas foram unânimes em dizer que o Inter fez uma das melhores (senão a melhor) apresentação de todo o campeonato. Sofreu com a pressão adversária no primeiro tempo e ainda assim largou na frente com gol do Fernandão. No segundo tempo é que o Inter foi soberano na partida. Fernandão marcou mais um, mas o Inter poderia ter feito ainda mais gols se os jogadores tivessem melhor pontaria. O jogo foi tão diferente nos anteriores que até no gol do Vasco não houve culpados. Desta vez foi puro azar mesmo de a bola ter sido chutada de fora da área e ter batido junto à trave. O Clemer não tinha como pegá-la. Mas, para nossa sorte, sofremos gol já nos acréscimos do segundo tempo.
O resultado foi um alívio para nós colorados. O Inter vinha sendo irregular, ganhando raramente e perdendo pontos bobos. Enterrou o Juventude com brilhante atuação nos 3 a 0 do Beira-Rio, em seguida perdeu para o fraco time do Paraná (sem jogar coisa alguma naquela partida), depois empatou com o Sport em mais uma partida de fraco desempenho e, finalmente, bateu o Vasco. Soma-se a isso os erros de arbitragens que vêm prejudicando os resultados. Contra o Paraná, tivemos pênaltis sendo sonegados pelo juiz e um gol mal anulado. Contra o Sport, o juiz foi conivente com a violência do time adversário (a exemplo do que havia ocorrido na vinda de outro pernambucano, o Náutico, à Porto Alegre) e poupou-lhes cartões, aplicando o vermelho somente no final do jogo.
Mas o que importa é que a minha projeção de 48 pontos finalmente foi atingida. Acreditava que um clube com 48 pontos escaparia do rebaixamento e minha previsão está praticamente confirmada. É claro que ainda existe uma chance remotíssima do Inter ir para a zona de baixo, mas somente uma combinação desastrosa de resultados teria que acontecer para que isso ocorra: o Inter não poderia somar nenhum ponto nas partidas seguintes e, necessariamente, Paraná ou Corinthians (ambos com 41 pontos) ganhassem pelo menos duas partidas e mais um empate. E ainda por cima os adversários que estão atrás do Inter também teriam que vencer seus jogos.
Apesar disso, não podemos nos contentar apenas em permanecer na elite. O Inter deve ter outros objetivos, como a vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem. E as chances são grandes pois, olhando a tabela, hoje são 5 vagas em disputa por 7 times. O Inter só depende de si mesmo. Mas nunca é tarde para se dizer: INTER NA PRIMEIRA DIVISÃO, SEMPRE!!!
NILMATADOR, O RETORNO
Quem lê as minhas críticas à contratação do Nilmar, nem deve imaginar que ele foi meu ídolo um dia. Mas minhas críticas não são direcionadas ao futebol dele. Lógico que o Nilmar é um jogador fora-de-série, que quando está em condições físicas, desequilibra jogos, como contra o Vasco. Mas ratificando o post anterior, ninguém podia prever que ele continuaria a jogar o mesmo futebol de antes. E não adianta nada ter um grande jogador no banco, se ele não puder jogar.
Mas o Nilmar, depois de 8 meses parado, mostrou que continua tratando bem da bola e confirmou que seu excelente rendimento nos treinos não foi mero acaso. Ele humilhou a defesa do Vasco, deixou os zagueiros para trás em vários lances e foi disparado o melhor jogador em campo. Foi notícia na imprensa nacional e só não marcou gol por falta de pontaria e também por não ter força no chute, as quais eram exigidas em algumas de suas conclusões ao gol do Vasco.
Fico feliz por ver que ele está jogando bem. Era isto o que faltava ao Inter. Desde a saída precoce do Pato, ficamos sem um grande jogador no ataque. O Nilmar, apesar de ter reestreado apenas em novembro, é o substituto. Seja bem-vindo de volta, Nilmatador!
sexta-feira, outubro 19, 2007
Parceria Inter-Fedex
Gol de empate aos 41 minutos do segundo tempo. Idêntico ao ocorrido contra o Atlético-MG, quando permitimos o empate além dos 40 do segundo tempo. Eu sinceramente temia o jogo contra o Corinthians, pois ele estão em má fase como nós e sempre tem uma arbitragem pronta a dar-lhes ajuda. Temia por um resultado pior; porém, não dá para ficar satisfeito com um empate, depois de estar com a vitória nas mãos até quase o fim da partida!
Nem comento a partida contra o América-RN, na qual o Inter ao menos fez o dever de casa. Mas o adversário justifica o porquê de estar na lanterna. Ainda assim, assustou e muito o Inter, que escapou por milagre de não sofrer o gol quando o placar ainda não havia sido inaugurado, no lance em que o jogador do América chuta na trave e sai. A partida, que pela lógica deveria ser goleada do Inter, ficou apenas no 2 a 0.
Hoje parece que ficou claro porque o time não está rendendo e morre no segundo tempo. O Abel relatou à imprensa que encerrou os treinos com 28 minutos de trabalho. Isto mesmo, nem meia hora de treino! Assim fica difícil de haver entrosamento, jogadas ensaiadas etc... 28 minutos não dá nem pros jogadores se aquecerem!
Até bem pouco tempo, eu não achava que tinha de mudar de técnico mais uma vez. Mas não dá mais para suportar as besteiras que o Abel vem cometendo. Contra o Corinthians, ele até não teve culpa da infelicidade do Ji-Paraná, que fez várias faltas até cavar uma que resultou no gol corinthiano. Mas tem culpa na demora das substituições e com isso o Inter fica levando pressão do adversário até sofrer gols.
A posição na tabela é justificada com a campanha do time no segundo turno: o Inter é um dos times que menos pontuou no returno. Além disso, perdeu no mínimo uns 10 pontos com estas "entregadas". Se tivesse vencido o Corinthians, estaria hoje em sétimo e bem longe da degola. Aliás, se não tivesse entregado esses 10 pontos assim, de bandeja pro adversário, o Inter estaria na zona de classificação para a Libertadores.
Este time do Inter é tão sem raça que até poderia fazer uma parceria como a Fedex, como eu sugeri no título do post. E tem até slogan: "Inter e Fedex - sempre entregando na hora certa". Mas no caso do Inter, as entregadas têm vindo na hora errada...
NILMAR DE VOLTA
Semana passada, ele deu show nos treinamentos. Deu vários dribles, com direito a gol de bicicleta. Eu comeraria a volta do "Nilmatador" (como eu assim o chamava na época em que ele surgiu no Inter) não fossem as circunstâncias que marcam o seu retorno...
Não digo que a contratação do Nilmar foi ruim, pois ele é um ótimo jogador. Mas foi sim uma contratação burra, meio que às pressas por parte da diretoria. Ficamos esses jogos todos esperando ele voltar; se o Inter tivesse contratado um jogador em atividade, poderíamos estar em uma situação bem melhor na tabela. Como desgraça pouca é bobagem, corremos o risco de só ter o Nilmar em campo no ano que vem. Ou seja, é dinheiro botado no lixo, pois precisamos de um bom jogador é para já! É preferível um meia-boca jogando do que um craque no banco, sem poder jogar.
E falando em meia-boca, tem uma "turma" encostada no Beira-Rio que poderia muito bem fazer suas malas e darem no pé. No atual elenco do Inter, há pelo menos uns 7 jogadores dispensáveis, que só fazem número e não dão conta do recado quando exigidos. E sinceramente: não sei o que Magal, Jonas, Luciano Henrique, Douglão, Wellington Monteiro, Rubens Cardoso, Élder "dodói" Granja e "Judas" Christian ainda fazem no Inter...
sábado, outubro 06, 2007
Vergonha
Contra o São Paulo, o Inter até que demonstrou raça. Mas fica difícil de superar um adversário quando só se tem raça e pouca qualidade. O Inter é isso mesmo, um time de pouca qualidade. Foi nisso que se transformou nosso time outrora vitorioso... Se bem que as arbitragens também estão dando sua "contribuição" para piorar nossa fase. Na partida contra o líder, o Inter perdeu com erros terríveis de arbitragem.
O primeiro dele foi a justa expulsão do Índio. Apesar deste estar comprometendo no pouco tempo em que esteve em campo, avançando até o meio-campo de maneira irracional e irresponsável, o segundo cartão levado pelo Índio foi injusto. No lance, ele sequer chega a encostar no adversário. Aliás, os bambis são uns baita hipócritas: bateram mais que padeiro fazendo pão, mas não pode nem encostar neles que já simulam faltas. E a todo momento, tentaram condicionar a arbitragem contra o Inter...
Começamos de maneira inteligente, marcando o São Paulo no campo de ataque. Porém, não sei porque raios o time não conseguiu manter a marcação o tempo todo. Parece que preparo físico é outro grande problema enfrentado pela equipe atual. E as avenidas nas laterais? Não há nenhum lateral no Inter que seja capaz de acabar com isso. Aliás, tem: o Marcão, que está cumprindo suspensão e é o único lateral que sabe marcar... mas não sabe apoiar. Já o Alex é o único com bons cruzamentos, mas não sabe marcar.
O principal erro do árbitro na partida foi o lance do segundo gol são-paulino. Tem um jogador deles, que eu não lembro qual, que visivelmente tira um jogador do Inter na jogada com um empurrão, mas o juiz não anulou o gol. E duvido muito que ele tenha anotado na súmula a briga do Souza (o mesmo palhaço que provocou o Inter ano passado e teve que nos engolir) com um gandula colorado. Quero ver o STJD analisar as imagens e suspender o jogador bambi, como fez com Clemer em 2004, suspenso por agredir um gandula do Vitória no confronto que eliminou o Inter naquele ano...
No meio de semana, enfrentamos o Figueirense fora de casa e conseguimos jogar melhor que o time da casa. Entretanto, nosso ataque "de asma" não teve competência para aproveitar as chances criadas. Paramos nas mãos do goleiro Wilson, do time catarinense, e também nos chutes imprecisos dos nossos jogadores. Será que o Abel treina finalizações?
Só para variar, o Abel aprontou de novo na escalação. O Magal, xodó dele, entrou em meio ao jogo com o São Paulo e perdemos. E contra o Figueira, a surpresa da vez foi a titularidade de Jonas, que até não foi mal, mas tem a menor condição de vestir a camisa colorada.
Até então, eu tinha convicção que não precisaríamos mais trocar de técnico no restante deste ano. Mas o Abel está bem que merecendo uma nova demissão por justa causa. Os discursos dele são similares aos do Píffio, após cada tropeço do Inter. Com o Gallo, tínhamos uma escalação nova a cada jogo; com Abel, a escalação é mantida, mas seus "bruxos" também. E por incrível que pareça, o Abel consegue ter um aproveitamento pior que o do Gallo! Como diria Boris Casoy: Isto é uma vergonha!
REBAIXAMENTO, NÃO!
Quem apostaria que terminaríamos o ano brigando para não cair? Nem eu e nem os mais pessimistas colorados esperavam isso, embora soubéssemos da incompetência Pifferiana antes mesmo do infeliz do nosso presidente assumir seu mandato.
O pior é que o vice é pior ainda, nunca esteve envolvido com futebol e ainda quer comandar o time nos vestiários! Se tivéssemos um vice-presidente melhor que o Luigi, certamente não estaríamos nesta situação. O medo do rebaixamento assusta os colorados a cada dia que passa. Mas o Inter é um clube resistente; se não fosse, não teria sobrevivido às péssimas administrações dos anos 90, como a gestão Amoretty (que deus o tenha!), por exemplo...
Por isso mesmo, por mais que o time não seja bom, por mais que os dirigentes tenham feito tudo errado... Vão ter que se superar para afundar o Inter. Se não morremos em 90, 99 e 2002, porque iria acontecer agora???
sábado, setembro 29, 2007
Ele voltou
Bueno, nesse tempo que fiquei afastado, não consegui fazr um post sobre o retorno dele, Abel Braga, ao Inter. Depois da demorada demissão de Alexandre Gallo, o Abelão surgiu de volta como um bombeiro, para apagar o incêndio causado pelos incompetentes que estão no poder do clube. Todos que acompanham este blog sabem que nunca fui fã do Abel. Mas uma de minhas virtudes é saber reconhecer os méritos de quem faz por merecê-los, e o Abel foi sim, ao lado de Fernando Carvalho, um dos grandes responsáveis pelas maiores conquistas da história do Inter...
Entretanto, a saída dele no início do ano foi por justa causa, já que ele cometeu atrocidades incríveis com o time do Inter na Libertadores, como, por exemplo, deixar o Christian e o Michel de titulares e o até agora maior artilheiro do Inter na temporada, Alexandre Pato, no banco. Mas é inegável que o Abel Braga é muito mais técnico que o Alexandre Gallo e que o Inter não poderia continuar com este no comando. Confesso que ainda tinha esperanças de que Tite fosse o nosso próximo técnico, já que tem competência e está disponível há algum tempo.
Enfim, voltando a falar no Abel, acho que ele não foi inteligente ao voltar ao Inter. Ele vai acabar se queimando à toa com esta campanha fraca. Deveria ser eternamente lembrado como o técnico das maiores conquistas, e não pelos atuais e consecutivos tropeços. O Abelão assumiu o Inter no dia 12 de agosto, reestreando até bem: no maior público do Inter no campeonato, 38 mil colorados (maior até mesmo que o do greNAL, que teve 33 mil pessoas), o Inter venceu o Goiás por 1 a 0. Depois disso, ocorreram 8 jogos, muitos tropeços e poucas vitórias. Ganhamos apenas de Atlético-PR e Flamengo, que estão atrás de nós na tabela; empatamos com Botafogo, Náutico e Atlético-MG, sendo o resultado destes dois últimos jogos encarados como tropeço; e perdemos para Fluminense (um absurdo e inaceitável 4 a 1 dentro de casa), Santos (de virada) e o clássico com o Gaymio (com o segundo pior ataque da competição e com time cheio de jogadores medíocres).
Bem, aonde eu queria chegar é exatamente na análise da última partida. Ou melhor, do último tropeço. Jogando no Mineirão contra o Cruzeiro, o Inter só se dá mal. Porém, nosso adversário era o Galo mineiro, recém egresso da Segunda Divisão e que está brigando para não cair de novo. Pois bem, Clemer cumpria suspensão e não pôde ser escalado; a presença de Renan em seu lugar é indiscutível. Por falar em Renan, foi o nome do jogo e seria caso de merecer uma estátua em sua homenagem, se o resultado não tivesse sido ruim. Mas voltando ao jogo, o que é completamente incompreensível foi a escalação de Magal, que havia jogado muito mal o greNAL. Voltou o Abel e voltaram seus "bruxos". O Magal certamente é o "novo Michel" do Abelão...
Na peleia do Mineirão, o Inter jogou recuado e aceitou fácil a pressão do Atlético. Ainda escapamos de ir para o intervalo em desvantagem, já que o Renan fez uma defesa sensacional na cobrança de penalidade para o time da casa. O estreante colorado na partida, o uruguaio Sorondo, não foi feliz em sua estréia e foi o autor na penalidade.
No segundo tempo é que o Inter acordou e marcou dois bonitos gols no Atlético. Estava com uma boa vantagem, era só saber administrar. Mas o Abelão resolveu esculhembar com tudo através de suas alterações infelizes. Tirou um volante (Magrão), que fazia boa partida, para colocar um zagueiro (Orozco); um meia (Roger), para a entrada de um volante (Ji-Paraná); um atacante (Gil), autor de um dos gols colorados, para a entrada de um fraco meia (Luciano Henrique). Com isso, o Abelão acabou chamando o time do Atlético para o seu campo. Tomamos absurdamente 2 gols nos últimos cinco minutos de jogo e deixamos escapar a vitória, que era certa, mais uma vez. E o Inter ainda escapou de levar a virada no finalzinho da partida...
É bem verdade que o Abel não é o único responsável por não estarmos fazendo boa campanha. A grande culpada é a dupla dinâmica Píffio/Luigi, que demorou meses para montar um time razoável, perdeu vários jogadores de qualidade que o time tinha desde o ano passado e esquece-se de suprir a falta de bons jogadores em posições cruciais, como por exemplo, as laterais. Os jogadores do Inter também tem sua parcela de culpa, já que alguns deles andam com um estrelismo nojento, só porque contribuíram com títulos acham que já não devem se esforçar tanto. Mas a culpa pelo tropeço de domingo passado, contra o Atlético-MG, foi toda do Abel, que mexeu muito mal...
Então, não sei se o retorno do Abelão é coisa para ser comemorada ou lamentada. Só sei que ele anda pisando na bola e tá merecendo levar uns puxões de orelha. Toma jeito, Abel!
quinta-feira, agosto 16, 2007
1 Ano de Felicidades
quarta-feira, agosto 08, 2007
E se foi o Pato...
Todos nós sabíamos que, por causa do sucesso rápido da carreira meteórica desse guri, nos despediríamos dele tão logo. Mas não esperava que fosse ainda nesse ano! A venda de Pato ao Milan pegou de surpresa não só os colorados, mas todos aqueles admiradores do excelente futebol desse guri, que é tratado como a "mais nova revelação brasileira" ou o "novo Kaká" lá fora. Se bem que eu prefiro mil vezes o talento do Pato que o Kaká...
Desde a saída prematura de Daniel Carvalho em 2003 que eu não ficava com tanta raiva pela saída de um talento colorado. O Pato é disparado o melhor jogador que o Inter revelou nos últimos anos (com todo respeito à Rafael Sóbis, Daniel Carvalho etc.) e tem tudo para se tornar o melhor jogador do mundo em breve. Dizem que a diretoria do Inter não teve culpa, mas... e a multa rescisória? Quem é o responsável por aumentá-la? Se não é a diretoria do Inter, então que os dirigentes colorados tivessem procurado o responsável por ela e aumentado o valor. 20 milhões de dólares pros italianos é "K-suco"!!!
A despedida de Pato não foi a merecida: derrota para o Vasco, e ainda por cima em casa. Porém, nos aeroportos, tanto de Porto Alegre quanto o de Milão, Pato recebeu o apoio e carinho de seus fãs. Na maioria, meninas eufóricas e apaixonadas pelo guri. Já na Itália, centenas de jornalistas e também alguns torcedores foram recepcioná-lo. Eu andei acompanhando, nos últimos dias, através dos jornais italianos, a repercussão da chegada de Alexandre Pato naquele páis. O guri já chegou abalando, sendo manchete nos principais jornais esportivos do País. Acredito que ele fará mais sucesso que o Falcão fez...
Dos males o menor. Mesmo não tendo ficado uma temporada inteira no time principal do Inter, mesmo que sequer tenha disputado um greNAL, o Alexandre Pato já está eternizado entre os personagens vitoriosos da história do Inter. Ele se vai, mas deixa 2 títulos importantíssimos para nós: o de campeão Mundial de Clubes da FIFA e o da Recopa Sul-Americana.
Muito obrigado por tudo, Alexandre Pato! Arrivederci!!!!
E A VIDA SEGUE...
Sem Alexandre Pato, o grupo do Inter fica cada vez mais carente de qualidade. E é duro ver um time jogar com tamanha desorganização como este arremedo de time do Gallo.
O Inter vinha vencendo alguns jogos, mas não convencendo. Ganhou de maneira espetacular do Sport em plena Ilha do Retiro e chegou a enganar a torcida. Parecia que o time havia se encontrado... Mas as duas derrotas seguintes nos afastaram do "mundo Matrix" e trouxeram-nos de volta à realidade: com o Gallo de técnico, não dá! O mesmo diz que o Inter deve jogar de acordo com adversário... Então, se o nosso adversário for o Guaratinguetá, Guarani da Palhoça, Flamenguinho do Alegrete... o gigante Inter vai ter que se "apequenar" ao nível deles? Além disso, o abobado do Gallo está sempre mudando o time em várias posições. Desse jeito é que não vai haver entrosamento...
Eu já pedia a cabeça do Gallo há muito tempo. Mas alguns iludidos (que felizmente hoje são pouquíssimos) vinham com o argumento de que o "Gallo é um baita de um técnico porque foi campeão invicto com o Sport no Campeonato Pernambucano". Aham. E o "cracão" Christian fez cinco gols pelo Corinthians jogando contra times ridículos como São Bento, Sertãozinho. E quando enfrentou um rival do clube paulista, sumiu em campo. Campeonato estadual não é parâmetro para as competições nacionais!
Enquanto o Gallo estiver no comando do Inter, vai continuar com essa irregularidade de ganhar uma partida e perder duas. Mas o mais irritante de tudo é saber que essa mula conta com o apoio da direção. Não adianta ele estar fazendo essa campanha medíocre que não convence a diretoria colorada de que ele não presta para o Inter. Tenho a certeza de que a única coisa que poderia promover a queda do Gallo é o Inter estando na zona do rebaixamento. Mas nem eu, que já perdi a paciência, gostaria de ver o Inter entre os últimos colocados.
No entanto, isto não me impede de voltar a repetir: FORA GALLO!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, julho 03, 2007
Gallo na panela
No gayNAL, o Inter nem parecia que contava com o apoio da torcida. Tá certo que se estivéssemos com Alexandre PAto, Fernandão, Vargas e o recém-contratado Guiñazu, a coisa teria sido bem diferente. Mas nada justifica a fraca atuação colorada no clássico. Tenho comigo que o Inter, assim como o Palermo na decisão da Libertadores, teve pena do rival. Sabe como é que é, o rival havia sido massacrado sem dó pelo Boca Juniors (o verdadeiro "copeiro"), não ganhava um greNAL havia 2 anos. O Inter quis perder só para consolar o nosso maior freguês. Mas não dá nada, pois a supremacia colorada continua: ainda são 20 vitórias a mais do Inter, mais de 30 gols a mais em clássicos. Amanhã haverá outro greNAL e o Inter ganhará muitos e perderá poucos (como tem sido a rotina dos últimos anos).
Já contra o Atlético Mineiro, o tropeço foi inadimissível! Pra ajudar, o péssimo Heber Roberto Lopes deu sua colaboração para a má fase colorada, não dando um pênalti claro para o Inter no primeiro tempo. O único destaque foi o gol do Adriano, o segundo dele em 4 jogos com a camisa colorada.
A batata do Gallo tá assando. Os 3 últimos fracassos tem quase que 100% de responsabilidade dele. Ele escala mal (onde já se viu um time, precisando da vitória, entrar em campo com 3 volantes?) e muda pior ainda (em todo jogo, sempre o melhor do Inter na partida vai para o banco, para a entrada de... Maycon!). Para mim, este Gallo não tem salvação e deve ter sua cabeça posta em uma panela. FORA GALLO!!!
quarta-feira, junho 20, 2007
Um de três
Jogando fora de casa, o Inter foi melhor durante praticamente toda a partida. Bem o oposto do jogo contra o Botafogo em casa, onde o adversário é quem pressionou e jogou mais. Confesso que temia pela ausência do Pato nesta partida, mas o ataque do Inter funcinou muito bem. Pinga novamente fez boa partida, que teve o estreante Adriano marcando gol logo em sua estréia.
Mas foi um jogo atípico, como sempre acontece quando o Inter enfrenta o Flamengo. Primeiro, o árbitro Heber Roberto Lopes não deu um pênalti claro no Márcio Mossoró, no primeiro tempo, e ainda o puniu com um cartão amarelo. Depois, coisa rara de se ver, o Alex perdeu um pênalti - o primeiro de sua carreira. Vários colorados queriam o fígado do Alex, mas pára né! Foi o primeiro que ele perdeu, depois de muitos pênaltis bem convertidos (inclusive um deles valeu o título da Recopa). Muito se questionou sobre a "paradinha" que o Alex fez antes de bater. Alguns acham que é frescura, que o jogador que bate pênaltis tem que meter uma "bicuda" e pronto.
Primeiro, a paradinha não é feita pelos jogadores á toa. O Alex não é nenhum responsável de ficar pondo em risco uma vitória do Inter só para fazer balaca. A finalidade da paradinha é justamente tirar o goleiro da jogada, e foi isso que o Alex fez. Só teve o azar da bola ir para fora... e em segundo lugar, se o Alex batesse sempre tando um chutaço, com certeza o percentual de erros seria bem maior do que com ele fazendo a paradinha. Além disso, ele se redimiu fazendo um golaço (por sinal, eleito o "gol da rodada" pelo Globo Esporte).
O Flamengo ainda empatou logo depois e, faltando menos de cinco minutos para acabar, o Inter ficaria novamente na frente do placar com um golaço do Adriano. Gol de centroavante, gol de matador. Ainda é cedo para uma melhor avaliação, mas o guri provou que é atacante de ofício. E era só segurar o resultado...
Mas aí a "ameba" Gallo entrou em ação mais uma vez. Ele tirou o Pinga, que estava fazendo boa partida e sendo fundamental nas investidas do Inter, para colocar outra vez o Maycon. Ele sempre faz isso! Não que eu ache o Maycon ruim. Mas toda vez que o Inter está ganhando, vem o mala do Gallo colocar 3 volantes e voltar para a desgraça do 3-5-2. Ele pediu para levar o gol de empate. Tá certo que o jogador flamenguista parecia impedido na hora do lançamento... mas, justifica o Inter estar fazendo a "linha burra" faltando um minuto pra acabar o jogo? Bah, era hora de dar balão e de botar os 3 pontos no bolso. Uma vitória que era certa e o Gallo complica tudo. Um empate com gosto nada bom...
Agora é fazer a lição de casa e recuperar os pontos na próxima partida. É clássico dentro do Beira-rio. E com a nação colorada empurrando, não há como deixar a vitória escapar...
sexta-feira, junho 15, 2007
Tríplice Coroa
Foi um verdadeiro show colorado! O placar elástico de 4 a 0 não deixaram dúvidas de quem é o campeão. Falando nisso, como é bom falar "Inter Campeão"! Já estava até ficando com saudades de gritar isso... Os mexicanos, que venceram na partida de ida somente porque o árbitro anulou o que seria o gol de empate do Inter, sentiram a pressão do caldeirão colorado. 51 mil colorados ajudaram a empurrar o Inter rumo à esmagadora vitória. Aliás, foi a maior goleada de toda a história da competição.
Os nomes do jogo forma Alexandre Pato, Pinga e Iarley. Vale ressaltar ainda a importância que tem o Clemer para o Inter, o único tetracampeão gaúcho remanescente, o único jogador a participar de todas as conquistas coloradas desta década. Bem, mas falando dos destaques do jogo, o Alexandre Pato prova porque é o principal jogador do Inter no momento. Nesta partida, o Pato fez um e teria feito o "gol de misericóridia", se o zagueiro do Pachuca não se adiantasse e fizesse gol contra. O Pato brilhou ainda na última partida do Inter, domingo passado, contra o Santos, num encharcado Beira-Rio (voltei de POA no mesmo dia e fui surpreendido por uma chuva de granizo no meio do caminho... quase que volto "coaxando" de lá!). O Pinga mostra a cada dia que é um jogador de muita raça. Seu futebol, que andava escondido, finalmente anda aparecendo. E o Iarley jogou grande partida, mopstrando que é jogador de decisão. A braçadeira de capitão caiu-lhe muitíssimo bem e, se o Fernandão não voltar a jogar o mesmo futebol de antes, acho que a liderança da equipe continuará sendo do Iarley.
Triplíce Coroa alcançada, taça no armário. Agora é a hora do marketing do Inter funcionar. Acredito que serão vendidos muitos artigos alusivos às três principais conquistas do Inter. E o criticado departamento de marketing do Inter nos proprcionou uma "pegadinha". Ninguém, inclusive eu, conseguia entender o porquê da demora do lançamento do DVD sobre o Mundial de Clubes conquistado pelo Inter ano passado. Inicialmente diziam que seria lançado somente em dezembro deste ano, na data de comemoração de 1 ano do título. Mas, para a minha grata surpresa, o marketing colorado deu uma tacada de mestre: o filme sobre o Mundial será lançado no cinema! Isso mesmo. Alguns colorados até brincam que é para obter um dos poucos títulos que faltam ao Inter: o do Oscar! hehe
O momento é de tantas notícias boas. Hoje veio mais uma: o habilidoso meia argentino Pablo Guiñazu já é do Inter! Inclusive já vestiu o manto colorado durante sua apresentação no clube, hoje pela manhã. Guiñazu era sondado pelo Inter desde o ano passado pelo então president Fernando Carvalho. Suas boas atuações pelo Libertad do Paraguai chamaram a atenção dos dirigentes colorados. O Inter ganhou a disputa com River Plate e Cruz Azul pelo jogador. É disparado a principal contratação da era Vitório Píffero... mas bem que ela poderia ter acontecido bem antes, né?
Bueno, encerro este post feliz da vida, com a BOCA lá nas orelhas (entenderam hã hã?), pois vi meu time ganhar tudo fora do País. Pra completar, só falta eu ver o Inter ganhar uma das competições nacionais. Sobre a outra competição americana, que por coincidência nós somos os atuais campeões também, ocorrerá um fato curioso: a troca de troféus entre Inter e Boca (eles, campões da Recopa de 2006, nos passaram o troféu em nossas mãos e nós passaremos o da Libertadores aos "hermanos").
Agora sim o Inter tá como a gente sempre pediu. E nunca é tarde demais para falar: INTER CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!
quarta-feira, junho 06, 2007
Enfim, a reação
Só não saímos do México com um resuiltado melhor, por culpa da arbitragem do chileno Carlos Chandía. O Inter conseguiu o gol de empate no finalzinho do jogo, quando o árbitro anulou incorretamente, com a desculpa mais esfarrapada que eu já vi: o bandeirinha estava dentro de campo, então o gol não poderia ser validado. E depois o chileno ainda foi pedir desculpas ao Inter, reconhecendo seu erro grotesco. Mas as desculpas não vão voltar o resultado. Não importa, o Inter tem que passar por cima disso também...
Embora muitos não tenham gostado, o Inter fez a coisa certa. O time vinha de crise, enfrentava um adversário em melhor fase e jogando em casa. Era normal que o Inter entrasse na retranca, que a dupla de zaga despachasse a bola pro mato de qualquer maneira. E ainda assim o Inter saiu na frente no placar, com um gol do Alexandre Pato. Mas não ficou muito tempo no placar, e deu azar da bola bater no Mineiro e entrar. Mesmo com o time capenga, o Inter soube, no primeiro tempo, resistir às investidas dos mexicanos. No segundo tempo, o Colorado abdicou dos ataques e tomou-lhe uma enorme pressão que culminou com o segundo gol dos mexicanos. Como foi dito, só não chegamos ao empate por causa de um erro absurdo da arbitragem. No Beira-Rio, não vai ter essa roubalheira não...
Na segunda-feira, horário bem inusitado para uma partida do Inter, uma vitória depois de sei lá quantos jogos sem saber o que é vencer. Mas foi lamentável a postura do time do Náutico: seus jogadores a todo instante provocam brigas, não quiseram durante todo o primeiro tempo jogar futebol. Praticaram o anti-jogo e foram punidos com dois gols colorados. No segundo tempo, depois da expulsão do Márcio Mossoró, o Náutico bem que tentou esboçar uma reação. Porém pararam na inoperância de seus atacantes, que preferiam se atirar ao invés de tentar alguma coisa....
A única coisa ruim da vitória foi a permanência do Gallo. Sei lá quanto tempo mais vamos ter que aturar esse mala, creio que não por muito tempo. Diz ele que agora jogou no seu esquema favorito, 2 volantes e 2 meias. Mas porquê não jogou assim antes? Porque teve que perder várias partidas para só agora usar o mais sensato? Ele viu que foi uma tremenda cagada deixar um jogador da importância do Clemer no banco e só agora percebeu a importância de um dos líderes do time. O Clemer fez duas boas apresentações nos últimos jogos e provou que foi uma tremenda palhaçada terem jogado ele na reserva.
Agora, o time mais aliviado, enfrenta a partida mais importante do ano. E para nossa sorte, em casa. Depois de momentos ruins, já tava na hora do Inter viver dias felizes, né? Jogando com raça, vibração, vontade de vencer, não tem como deixar este título escapar. É hora de fazer a lição de casa...
segunda-feira, maio 28, 2007
sábado, maio 26, 2007
Pesadelo interminável
O Inter mais uma vez inicia mal um Campeonato Brasileiro. Já virou rotina perder em estréias. A última vez em que o Inter venceu na primeira partida do Campeonato Braisileiro foi contra o nosso eterno freguês da Azenha, no dia 26 de julho de 1998, por 1x0 e com gol de Christian. Ano que vem completará 10 anos de jejum em estréias! É um absurdo para um clube que tem um dos melhores desempenhos na história do Campeonato Brasileiro.
Contra o Botafogo, na estréia do técnico ruim Alexandre Gallo, o Inter jogou mal. Foi envolvido dentro de casa pelo Botafogo e perdeu de virada para o Botafogo. Já na sua primeira partida, o Gallo fez um festival de horrores. Entrou com o 3-5-2, mexeu no time tardiamente e muito mal, tirando o melhor jogador da partida - o jovem e estreante zagueiro Sidinei - para a entrada do meia Pinga (quando este já devia ter começado no time titular). Mudamos de técnico, mas permaneceu o maldito "3-5-2", apelidado pela imprensa gaúcha de "esquema chama derrotas". A atuação ridícula do Inter nesta partida confirmou mais uma vez que este esquema, que esculhemba o meio-campo, não serve para o Inter. O detalhe crucial é que enfrentamos um adversário com o time praticamente reservas e com 10 jogadores em campo. E nem jogando em casa conseguimos vencer...
Na partida contra o Atlético-PR, o modo no qual o Inter entrou em campo foi totalmente diferente. De um time apático na estréia, o Inter se transformou em "mandante" no jogo, não fazendo mais gols pela incompetência ofensiva que acompanha o time desde o início do ano. E injustamente saiu atrás no marcador. porém, empatou com um golaço do improvisado lateral Mineiro. No entanto, apesar da boa partida que fez, o Mineiro seria mais útil na zaga, onde é sua posição original. Após a expulsão de Maycon (que estranhamente foi colocado no lugar do vargas), o Gallo, para variar, aprontou das suas. Recucou o Edinho para a zaga, facilitando o trabalho dos atacantes do time paranaense. Tirou Alexandre Pato e Fernandão, praticamente sepultando alguma chance de empate que o Inter pudesse ter.
Duas partidas apenas já me foram suficientess para perceber que Alexandre Gallo é um ténico fraco, treinador de times pequenos. Não gostei dele desde que veio. Na semana em que iria estrear no Inter, vi uma reportagem sobre os treinamentos do Inter onde aparecia o Gallo xingando até a décima primeira geração da família do Pato. Para quê fazer isso? O Gallo acha que exigir bom empenho do atleta é sinônimo de gritaria? Creio que o Alexandre Pato esteja jogando menos do que saiba por culpa da pressão imposta a ele. Na Seleção Sub-20, o guri jogou muito. Aí, quando chegou no Inter, encontrou um clima pesado, bem diferente do que havia vivenciado na Seleção. Assim, fica difícil mesmo de ele recuperar seu bom futebol...
E os dirigentes do Inter, além de ressaltar várias vezes a conquista mundial, têm se ocupado diariamente em rebater críticas à imprensa, esquecendo-se do principal, que é reforçar a qualidade do time. As notícias ruins parecem não ter fim. Nem o anúncio do volante Magrão, feito esta semana pela imprensa (sim, da direção é que não sai anúncio de contratação nenhuma), ameniza a situação do Inter. Para quê mais volantes para um time que todo santo jogo já entra em campo utilizando 3 volantes?
Em meio a esse turbilhão de fatos ruins, surge uma luzno fim do túnel colorado. Foi divulgado pela imprensa (óbvio) que o Inter estaria acertado com Marcão, do Atlético-PR, um dos maiores destaques da posição na temporada do futebol brasileiro. Enfim, se confirmada a notícia (ao que tudo indica, pela reação que vi dos torcedores do clube paranaense), o Inter estará solucionando o problema da falta de lateral-esquerdo, que prejudica o clube desde a saída de Jorge Wagner, após a Libertadores do ano passado...
É, parece que, depois de tantos marcar gols contra, a diretoria colorada lentamente está próxima de marcar gols a favor...
sexta-feira, maio 11, 2007
Efeito Papa
Sim, foi um verdadeiro milagre mesmo. Ele conseguiu que, um time fraco como o do Gaymio, repleto de jogadores de Segunda Divisão, subjugasse um adversário com um elenco muito melhor, como o do São Paulo. E a principal influência papal foi fazer as bibas da Azenha marcarem, pela primeira vez nesta Libertadores, dois gols na mesma partida. Só mesmo apelando para as forças do Senhor para esse timinho azul de POA marcar mais de um gol...
Mesmo com o título do Ruralito, mesmo com o milagre de quarta-feira, continuo afirmando que o time do Gaymio é fraco e não tem elenco para ser o campeão. Deixando a flauteada de lado e falando sério, poucos jogadores podem ser considerados bons. O zagueiro William é um deles, está salvando o time azenhense de levar mais gols. Diego Souza, autor do segundo gol do jogo, é razoável. E o melhor jogador do elenco das bibas está de malas prontas para a Inglaterra: Lucas jogará no Liverpool. Do restante do grupo "deles", ninguém se salva. O goleiro titular Saja é mil vezes pior do que o Cássio, destaque na Seleção Sub-20 e incompreensivelmente na reserva. Patrício só é considerado bom jogador na Azenha, porque para o restante dos brasileiros entendedores de futebol sabem que aquilo é uma naba. O São paulo conseguiu a façanha de consagrar até o Tcheco pipoqueiro e o Lúcio, odiado até hoje pelos palmeirenses! E o Tuta? Bem, nunca me enganei com esse pereba. já o achava ruim desde os tempos em que ele ajudou a afundar o Fluminense na Copa do Brasil. Graças á Deus ele não está no Inter...
Achei engraçado quando, durante a partida, meu padrasto reclamou sobre a entrada do Gavilán. Tive que segurar o riso. Ora, quem esses gaymistas pensam que tem no banco deles? Robinho? Cristiano Ronaldo? O time Gaymio é esse e é o máximo que eles conseguem jogar é isso aí mesmo. Não vai virar um time bom de uma hora para outra. O Gavilán é até gente boa, mas o futebol dele é que eu não gosto. E o Edmílson é outro que nós colorados conhecemos muito bem. Não vale nada!
Questionei meu padrasto também pela campanha fraca do time dele na competição, apesar da classificação sobre o São Paulo. Ele desconversou e teve a cara-de-pau de dizer que "os times que se classificaram estão tudo nivelado". Ah é, o Gaymio não consegue um placar folgado nem no Tolima, Cerro e Cúcuta, enquanto que o Boca faz 7 a 0 num time e até mesmo o próprio Cúcuta goleou há poucos dias por 5 a 1. Se formos comparar a campanha das bibas da Azenha com a do Inter do ano passado, aí é covardia: o Inter na primeira fase fez 3x0 no Nacional, 4x0 no Maracaibo... e o Gaymio, nas vezes que ganhou, foi só de um a zero...
A verdade é que, depois de dois anos de domínio brasileiro na Libertadores, a desse ano dificilmente vem para o Brasil. Além de Boca e Cúcuta, o Libertad faz uma ótima campanha na Libertadores. O Guiñazu (aquele que o Inter sondou ano passado e não contratou) está sendo o destaque do time paraguaio. Será que eles estão sentindo saudades do Hidalgo? Podem levá-lo! E ainda tem o Nacional do Uruguai que, aos trancos e barrancos, está classificado para a fase seguinte.
Os Coligays podem continuar achando que tem um "timaço" que a minha opinião sobre o timeco deles não mudará. E uma campanha com 3 derrotas em apenas 8 jogos disputados, 5 gols sofridos e apenas 6 gols marcados, me desculpe, mas isto não é campanha de quem quer ser campeão...
O BRASILEIRÃO VEM AÍ
Domingo é o dia do retorno do Inter após uma interminável "férias" forçada. E ainda não vieram as contratações, não temos uma equipe defindida. Vamos ter que apelar paras as forças divinas mesmo, como fizeram as bibas da Azenha...
Eu não levo fé nesse Alexandre Gallo. Ele mal assumiu a equipe e está cometendo os mesmos erros do Abel. Pretende colocar o Inter com 3 atacantes diante do Botafogo, igualzinho como o Abelão vinha montando a equipe. Se os três atacantes fossem Fernandão, Iarley e Alexandre pato, até seria aceitável. Mas o Christian? Ele não merece estar nem na reserva, quanto mais jogando de titular.
E as mentiras do Derrótio Píffio estão sendo descobertas a cada dia que passa. Primeiro, as afirmativas de que o Inter estaria em crise financeira e isto estaria impedindo as contratações foram desmentidas pela Zero Hora de quinta-feira. E a mentira de que o Boca Juniors estaria dificultando a renovação com o Vargas caiu por terra na quarta. O vice do Boca afirmou que o clube argentino não precisa do Vargas por ter reposições à altura, ainda aceitando parcelar os 2 milhões de reais que representam o valor do passe. A verdade é que o Píffio não está a fim de renovar com o Vargas, o que é uma tremenda burrada, pois o colombiano é um dos melhores jogadores do elenco colorado.
Bueno, pelas últimas atuações do nosso adversário de domingo, o Botafogo, que ontem garantiu a vaga nas semi-finais da Copa do Brasil, só nos resta orar. Já estou pegando meu tterço e minha vela. E para completar, ainda irei num pai-de-santo fazer um batucão.
segunda-feira, maio 07, 2007
O Mercado do Píffio
É, não dava para esperar coisa melhor do Píffio mesmo. Para quem sequer conseguiu tirar o desconhecido João Luiz de um timezinho europeu e acha que o Triguinho é um jogador "caro", não me surpreendo com estas notícias. As justificativas de alguns defensores do Píffio (poucos, por sinal) é de que ele está apenas mantendo a política do Fernando Carvalho, de não contratar jogadores caros. É até heresia comparar um cara que levou o Inter às maiores glórias, com um fracassado que colecionou recordes negativos em tão pouco tempo de mandato.
As diferenças são muitas e eu não me prolongarei expondo-nas aqui. Mas citarei apenas uma: o Fernando Carvalho não contratava jogadores "velhos" como promessas. Ele trazia "guris" a preço de banana, que tinham potencial de deslanchar e fazer sucesso, rendendo um bom dinheiro posteriormente (caso de Alexandre Pato, Rafael Sóbis, entre outros). Já o Píffio demorou uma eternidade para anunciar uma contratação e, quando o faz, é para anunciar um empréstimo de um jogador da Adap, Adriano, que tem 25 anos e é considerado promissor. Perceberam a diferença? Enquanto o Fernando Carvalho contratava em definitivo jovens talentos "cirurgicamente" analisados por ele, o Píffio traz um jogador que há muito deixou de ter idade para ser considerado "promessa". E empréstimo vindo de clube pequeno é fria! O Inter é deveria emprestar os jogadores do grupo que estavam "encostados", não o contrário!
Sobre o amistoso de sábado com o Esportivo, pudemos notar que o Inter tem bons jogadores, ao mesmo tempo que tem carências em alguns setores. O futebol dos autores dos gols me agradam. Fernandão é indiscutivelmente o principal jogador do elenco atual do Inter, muito embora Alexandre Pato seja o que possui o futebol de melhor qualidade. Jogando no ataque junto com Iarley, Fernandão voltou a reencontrar o seu bom futebol, coisa que ainda não havia feito neste ano. Wellington é a mais nova revelação da vitoriosa categoria de base do Inter. Já havia me causado boa impressão nas poucas aparições que teve no time principal. Vem para disputar posição com Iarley. E a grata surpresa foi o Mineiro. Até então, não conseguia ver nenhuma boa alternativa para a zaga do lado esquerdo. Mas o Mineiro, que já havia sido bastante elogiado no Inter B, fez finalmente surgir um bom substituto para o Fabiano Eller. Zagueiro artilheiro... Creio que achamos o nosso "xerifão"!
Vamos às carências. Lateral-esquerdo não é nenhuma novidade dizer que está em falta no Beira-Rio. O Rubens Cardoso conseguiu enganar a diretoria com suas últimas atuações e ganhou um tempo extra de permanência. O Píffio acenou com o Triguinho e agora recuou. O Inter apresentou desorganização também no meio-campo. Não temos nenhum meia-armador de qualidade. O Gallo enlouqueceu, colocando o Alexandre Pato no meio. Por enquanto, ainda tem a desculpa de estar conhecendo o time.
Acho que o Inter precisa de, no mínimo 3 reforços de qualidade: um lateral-esquerdo, um meia e um atacante (pois, apesar do gol do Fernandão, nosso ataque tem deixado a desejar). Mas, como disse no início do post, duvido muito que os reforços que o Píffio trouxer (se é que ele vai trazer) serão de "qualidade"...
RURALITO VALE ALGUMA COISA?
Engraçado, os tempos mudam depressa. Não faz tanto tempo assim que os torcedores daquele time da Azenha, acostumado com a Segunda Divisão, zoavam que o Inter apenas ganhava Gauchão. E não é que agora os mesmos comemoram o regional como se tivessem conquistado a Copa do Mundo?
Eu até achei hoje, ao ir para a UFSC, que alguém havia aberto as jaulas de algum zoológico, porque o que teve de gazela vestindo pijama listrado fedendo a naftalina não tá no script. Interessante, pois, após a derrota natural para o São Paulo no meio da semana, não se via nenhuma camiseta do time bi-segundão nas ruas da capital catarinense. O que não faz um título de Ruralito para quem não ganha um título de verdade há algum tempo? E depois falam que o Inter é time de modinha...
O campeonato estadual, vencido em cima do Juventude (que sempre abre as perninhas para o Gaymio na hora H) fazem as "hienas azules" proferirem bobagens a granel. Tenho ouvido coisas do tipo "depois de ganhar o Gauchão, já tem clube favorito para Yokohama", como circulou em um certo jornal. Não, eles não conhecem Yokohama. Mal e mal foram a Tóquio, mas esta nós colorados também conhecemos. Se quiserem ir para Yokohama, peçam ajuda para nós. Acho que as conquistas recentes do Inter ainda devem doer nos torcedores rivais. A festa deles nem se compara com a que Porto Alegre presenciou no final do ano passado - a maior da história da cidade. Mas com esse time, que faz pior campanha que a nossa, mesmo num grupo mais fraco, Japão nem pensar para eles!
sábado, abril 28, 2007
Obrigado, Abel Braga
Voltando a falar no Abelão, quem acompanha este blog sabe que eu fui contra a vinda do Abel Braga. Lembrava das fracas passagens anteriores que ele teve pelo Inter e me perguntava: "Meu Deus, como pode o Inter trazer de volta um técnico que teve várias chances e não deu certo"? Não conseguia acreditar que o Abel estava de volta ao Beira-Rio. Não dava mais do que seis meses para ele ser demitido.
Mas o Inter de Abel começou bem, ganhando partidas sensacionais na Libertadores, como as viradas inesquecíveis contra o Pumas, no Beira-Rio, e o Nacional, no parque Central. E no Gauchão, íamos patrolando os adversários, como os 4x3 no Passo Fundo e o massacre de 6x2 em cima do São José (nesta partida, a dupla Rentería e Mossoró jogou muito!). O Inter chegou a ter 37 jogos de invencibilidade. Mas, apesar disso, a perda do título regional pôs fim à paz momentânea que havia entre Abel e a torcida.
Na época, para mim, pouco importava o valor do Gauchão. Se o Inter conquistasse ou não, pouca diferença faria para o restante da temporada. O que eu não sabia é que o título iria parar nas mãos do nosso arquirrival bi-segundão. Isto foi um absurdo! A imprensa local logo pediu a cabeça do Abelão. Até a metade do ano, o Abel era criticado por não ter definido um esquema de jogo para a equipe. Certa vez, questionado pelo fato do time ganhar algumas partidas sem convencer, o Abel disse uma das frases que mais marcaram sua passagem pelo Inter: "Quem quiser assistir espetáculo, que vá assistir ao show do Roberto Carlos". lembro não ter concordado com isso. Mas eu só entenderia o que ele quis dizer no final do ano.
Mesmo sendo duramente malhado, o Abel, que era tachado de "pé-frio", conseguiu levar o Inter à conquista da Libertadores contra o então campeão do mundo, o São Paulo. Quem apostaria que ele, que havia perdido o título da Copa do Brasil com Flamengo e Fluminense, e tirado o Flu da Libertadores ao perder consecutivamente as últimas seis partidas do time dele no Zveitão 2005, iria ser campeão da principal competição das Américas? Eu não. E nunca irei esquecer do desabafo dele após o jogo do título, no Beira-Rio, erguendo as mãos aos céus e agradecendo. Disse o Abel aos repórteres: "O Romário, uma vez, disse que Deus olhou para ele e falou: 'você é o cara!'. Eu me perguntava quando que eu seria 'o cara'". Abel estava claramente chateado de ser rotulado como um fracassado.
O Inter finalmente ganhava o merecido respeito no País. Respeito esse que fora perdido com o passar dos anos, devido às inúmeras más administrações que passaram pelo clube. Abel Braga e, principalmente, Fernando Carvalho, resgataram a dignidade do povo colorado em 2006. O Inter terminou o Brasileirão com o vice-campeonato, até então inédito para um campeão de Libertadores. Mas o Abel queria mais, o Inter queria mais, nós colorados queríamos mais. E nosso anseio de vários anos pelo título do Japão, as inúmeras vezes que pronunciávamos "Rumo à Tóquio", mesmo sabendo que não tínhamos time nem para atravessar o Mampituba e ganhar um título fora dos limites gaúchos... tudo isto acabaria naquela eterna manhã de domingo do dia 17 de dezembro. Agora aquela frase do Abel dita no meio do ano fazia sentido. Pouco adiantou o Barcelona dar "show" contra os mexicanos se teriam pela fraente na final o eficiente Inter do Abel. O mundo definitivamente era nosso!
Veio 2007, aquele clima todo de festa. E o time degringolou no Gauchão e na Libertadores. Eu defendia a permanência do Abel até aquele jogo contra o Vélez, na Argentina. Mas depois da escalação totalmente equivocada, com Michel no meio e outras bizarrices, e o banho de bola que elvamos dos argentinos, eu parei de apoiar o Abel desde então. Não era ingratidão, mas não havia mais clima para ele no Inter. O Abel aparentava cansaço nas entrevistas. Acho que ele deve ter tido a sensação de missão cumprida com a conquista da Libertadores e do Mundial ano passado, após anos sofrendo com as críticas.
Abel se vai, mas a grande contribuição dele para o Inter é que fica. Não serão estes tropeços de 2007 que irão apagar toda a gloriosa trajetória dele em 2006. Um ano incomum no futebol brasileiro. Lembrarei eternamente que foi sob seu comando que o Inter pela primeira vez conquistou os principais títulos internacionais que um clube pode almejar. Ele inscreveu seu nome à ouro na galeria dos maiores nomes de toda a história do Sport Club Internacional. Muito obrigado, Abel Braga!!!!
quinta-feira, abril 26, 2007
A Bola Pune
Por isto mesmo eu descartei a hipótese dos 3 a 0. Falei no post anterior que acreditava numa classificação pela "ajuda" do Emelec, na partida contra o Vélez. Quase que acertei. A equipe equatoriana até que surpreendeu e, mesmo fora de casa, jogou mais que o time anfitrião. Infelizmente, o Emelec não conseguiu o gol de empate, que daria a vaga para próxima fase ao Inter.
Mas mesmo que não acreditasse em goleada, me surpreendi com a atuação do Inter. Incrível a pressão para cima do Nacional, que jogou como time pequeno, extremamente retrancado. E todos no Inter jogaram com muita raça, inclusive as nabas do time: Rubens Cardoso, Hidalgo... até eles jogaram bem! O Inter da partida contra o Nacional foi o Inter que não havíamos viste em momento algum neste ano. Pena que o time só reagiu no último jogo, quando já estava sacramentada a sua eliminação.
Também, quem mandou não contratar? Quem mandou ser cego o bastante para acreditar que aqueles jogadores, aqueles sete que eu já cansei de escrever aqui, são de Libertadores? Quem mandou ficar repetindo o mesmo discurso de "nós somos Campeões do Mundo"? Quem mandou se desfazer de bons jogadores? Falando neste último ponto, a debandada de jogadores úteis ao time continua: Mossoró vai embora, Martin Carvalho foi emprestado ao Vasco, boatos irritantes de que Iarley, Ceará e Edinho estaríam de saída, Fernandão e a demora na renovação... Quem fica? Ora, os mesmos "sete" de sempre! Ou melhor, seis: o Wilson finalmente foi o primeiro a ser dispensado.
O Píffio demonstra não estar nem aí para os vexames. A primeira "atitude" dele após a eliminação da Libertadores foi visitar parentes no litoral gaúcho. Dá para agüentar uma coisa dessas? Ele, juntamente com o seu "braço direito Luigi (outro que prova não conhecimentos sobre futebol), conseguiram, em tão pouco tempo, bater dois recordes negativos: o de fazer o Inter ter sua pior campanha na história do Campeonato Gaúcho (antes disso, a pior colocação colorada no certame estadual foi um quinto lugar em 1965 e 1996) e ser o primeiro campeão da Libertadores a cair, defendendo o título, logo na primeira fase da competição. É bem verdade que a antiga fórmula da Libertadores previa que os campeões só entrariam, no ano seguinte, diretamente nas oitavas-de-final. Mas isto não é desculpa suficente para amenizar este primeiro semestre horroroso que o Inter está passando.
terça-feira, abril 17, 2007
À Espera de um Milagre
Apesar da situação atual do Inter, eu gostei da partida contra o Emelec. Não pelo desempenho do Inter, que continua devendo boas apresentações à torcida neste ano. Gostei foi da disputa limpa de bola (apesar da expulsão do jogador equatoriano), com os dois times buscando a vitória, criando e desperdiçando várias chances de gol. E ao menos vi no Inter a volta da raça, que o time parecia ter esquecido. O Inter não se abateu com o empate e buscou a vítória até o fim.
O problema agora é que o Inter terá que golear o Nacional ou depender de uma combinação de resultados. Esta última consiste na vitória simples do Inter, somada com um tropeço do Vélez. Sinceramente, eu acredito mais nesta possibilidade que a do Inter golear, depois de já ter disputado várias partidas no ano e, na maioria delas, ter vencido com placar apertado. Não acho absurdo o Emelec conseguir ao menos um empate com o Vélez. Afinal, o mesmo Emelec conseguiu derrotar o próximo adversário do Inter e atual líder do grupo na Libertadores. Prova que, se por um lado eles não têm um grande time, ruins os equatorianos não são...
SIMPLIFICA, ABEL!
Que a missão do Inter não será nada fácil, até o Espiridião Amin está careca de há tempos saber. Mas o Abel parece gostar de dificultar as coisas, ele parece ter o gosto sádico de ver os colorados sofrendo.
Digo isto porque andam pipocando manchetes sobre a escalação do jogo. E as notícias não são nenhum pouco animadoras. Só para variar, o Abel resolveu mexer no time há poucos dias do jogo decisivo (como se ele já não tivesse feito isso antes). E o absurdo é que ele treina com 12 jogadores! Abel, meu filho, esqueceste que futebol é onze contra onze? Uma aulinha de matemática vai bem...
E uma aula sobre futebol também! Abelão resolveu atirar "caca" no ventilador. Pretende colocar Ediglê na zaga, voltando o Hidalgo para a lateral-esquerda (custou, mas esse naba conseguiu retornar ao lugar do qual nunca deveria ter estado). Adriano Gabiru entraria no lugar do Vargas, Michel no lugar do Alexandre Pato (!). Para completar o show de horrores, o Judas Christian tomaria o lugar do Iarley. Agora eu pergunto: qual técnico no mundo confiaria uma decisão importantíssima, como a permanência na Libertadores, nos pés de perna-de-paus como Ediglê, Hidalgo, Gabiru, Michel e Christian???
Quando li isso, quis acreditar que não passava de uma "pegadinha" do Abel. Sei que quando a quinta-feira chegar, não será mais tempo de se questionar os jogadores do elenco colorado. Se o Píffero tivesse deixado de lado esta morbidez em que se encontra e contratado jogadores de qualidade incontestável, talvez o Inter não estivesse nessa situação. Talvez não fosse preciso golear o Nacional. Talvez.
Mas enquanto a decisão não chega, eu fico aqui na minha tensão similar a que estava nos momentos que antecediam a decisão do Mundial, no ano passado. E continuo reafirmando que os jogadores que fazem parte do grupo que citei acima, os "queridinhos do Abel" (exceção ao Gabiru, que ganhou meu respeito depois do Mundial, mas a meu ver não tem condições de obter a titularidade), não são jogadores para um clube que quer conquistar a América pela segunda vez em sua história...
sexta-feira, abril 06, 2007
Parabéns, Píffero!
Não ganhar o Gauchão não chega a ser um vexame. Agora, ser eliminado na primeira fase, com um time que há apenas 4 meses era aclamado como campeão mundial, é fiasco total! Nenhum adversário respeita mais o Inter. Nem mesmo o "nada" do Veranópolis, que certamente não ganhará esta competição, foi mais para tirar o Inter da jogada do que para o VEC disputar o título. Definitivamente, o Inter perdeu o respeito. Não ganha do Veranópolis, ganhará de quem!?
De nada adiantou o aviso mandado pelo Nacional do Uruguai na estréia da Libertadores. De nada adiantou os fracassos contra a Ulbra em casa e o Vélez Sarsfield na Argentina. Nem mesmo a eliminação precoce do certame estadual faz o Píffero abrir os olhos. Nas entrevistas pós-vexames, ele voltou a discursar como sempre, enchendo para falar a boca em "nós somos os campeões mundiais" para ignorar a atual situação vivida pelo clube.
E nós colorados infelizmente estamos pagando o preço de termos uma direção arcaica, que pensa que o Inter é aquele clube da década passada, que vivia em crise financeira, que tinha que contratar jogadores baratos que estavam "dentro da realidade financeira do clube". Até agora eles não deram uma explicação de onde foi parar o dinheiro obtido com as conquistas do ano passado e as vendas de alguns jogadores. Dinheiro para contratações tem, mas o Píffero parace turco: consegue atravessar um rio com um Sonrisal na mão e o mantém inteiro do outro lado. Posso ter cometido vários erros na minha vida, agora votar no Derrótio Píffero eu jamais teria feito!
E não bastasse termos um presidente incompetente - que não consegue contratar nen o desconhecido lateral-esquerdo Jorge Luiz - temos um vice da mesma laia. Aos poucos, o Giovanni Luigi vai mostrando a sua verdadeira face. Hoje, ocorreu um protesto por parte de aproximadamente 20 jogadores, contra a diretoria e alguns jogadores. É bem verdade que o protesto não ocorreu da forma que deveria: atiraram ovos nos jogadores e no Abel. Isto eu não concordo! Mas nada justifica as declarações do Giovanni Luigi na imprensa, dizendo que "eles não eram colorados, eram desconhecidos. Nem sócios são...".
Pois eu digo a ti, sr. Giovanni Luigi: acredito que Vsa. Senhoria é quem não é colorado. Tu caiu de pára-quedas ontem no Inter e já se acha acima do bem e do mal! Eu não sou sócio do Inter, mas estou sempre contribuindo com o clube, pois estou sempre comprando produtos da marca "Sport Club Internacional" para mim e para as pessoas que quero presentear. O dinheiro das vendas são revertidos ao clube. E tu vem me dizer que não sou colorado? Que moral tu tem para falar isso? Eu acompanho o Inter desde 1991. Vi o time ganhar a Copa do Brasil em 1992, chorei horrores quando escapamos em 1999, sofri com o longo tempo na fila e vibrei com a conquista de 4 títulos gaúchos consecutivos, a Libertadores e o Mundial ano passado. Não admito que eu não seja considerado colorado porque não pago mensalidades ao clube!
O Christian perde gols adoidado, quer decidir tudo sozinho, quer ser o "herói". E ainda reclama com os companheiros! Além de tudo isso, até cobrando pênaltis ele consegue ser incompetente. Eu lamentei o gol dele, pois serviu para enganar o técnico e parte da torcida que ele tem condições de ser titular. FOOOOOOOOOOORA!
segunda-feira, março 26, 2007
BEM-VINDO, LUCAS!!!
Dedicarei o post de hoje para comunicar o nascimento do meu irmãozinho Lucas Sejanes Rodrigues Royes, ocorrido às 08:55 deste sábado, em Florianópolis. O nome vem de uma homenagem do pai dele (meu padrasto) ao avô, Cléber Lucas e, também ao jogador gaymista que é o clone da Luana Piovani e tem o mesmo nome que ele. O Lucas veio a este mundo com bastante saúde (graças ao velhinho lá de cima), pesando 3.600 g e medindo 50 cm de comprimento. Ele tem os olhos claros iguais aos da mãe (e iguais aos meus também).
Mas o coitado nem completou um dia de vida e já tem gente chata enchendo o saco, dizendo que o guri vai ser gaymista. Deixem o guri escolher o que ele quiser ser, oras! O pai dele, meu padrasto, é gaymista e se um dia ele quiser levar o guri no Chiqueiro da Azenha, ele está no direito dele de pai. As outras pessoas é que não devem xaropear, levando o guri para o "lado mal da força". Creio que, por nascer em solo catarinense, ele deve torcer para um time daqui para acabar de vez com a discussão. Antes torcedor do Figueirense do que do timinho bi-rebaixado de POA. E se a gaymistada encher o saco do Lucas, eu vou fazer a cabeça para ele ser mais um colorado aqui em casa!
É mais um Rodrigues para botar este mundo do avesso. Seja bem-vindo, mano Lucas!
terça-feira, março 20, 2007
Jogo dos 7 erros
Mas o post de hoje não será sobre a vitória do Inter sobre o Juventude. Apesar disso, tenho que falar que este era para ter sido o meio-campo com Vargas e Ji-Paraná é que deveria ter enfrentado o Vélez. As chances do Inter ter saído da Argentina com ao menos um pontinho seriam bem maiores. Mas, mudando de assunto novamente, reservo este post para fazer uma análise dos erros cometidos pela direção colorada que justificam esta seqüencia de resultados ruins obtidos pelo Inter em 2007. Parece aquelas brincadeiras das revistas de passatempo, onde 7 erros estão presentes, mas não são percebidos à primeira vista. Então, vamos aos erros:
* Erro 1: pré-temporada mal realizada. Nada tira da minha cabeça que o número excessivo de jogos-treinos influi no mau rendimento da equipe. Só fazendo um comparativo: em 2006, a pré-temporada do Inter consistiu de apenas um amistoso e um jogo-treino; durante o ano todo, foram realizados apenas 3 jogos-treinos. Já em 2007, em apenas 2 meses foram 6 jogos-treinos!
Eu acredito que os jogadores com as goleadas em cima do Sindicato dos Atletas Profissionais e acharam que o time estava pronto para encarar as competições do ano. Ledo engano! Claro que o grupo que foi campeão mundial só começaria a se preparar para a temporada mais tardiamente que os outros adversários. Mas o Inter deveria ter acertado amistosos para valer com equipes fortes. Aí sim o grupo começaria a se adaptar à Libertadores antes dela começar. Afinal, o que é melhor: tomar um sacode do Boca Juniors, River Plate, Olímpia etc. em um amistoso, ou fazer esse monte de jogos-treino e tomar uma saraivada do Vélez na Libertadores?
* Erro 2: perda de jogadores importantes. Fabiano Eller foi fundamental para a conquista do Mundial no Japão. Assim como foi Luiz Adriano. O primeiro demonstrava toda a vontade de permanecer no Inter. Bastava a direção pôr a mão no bolso e pagar na hora a exigência do time turco dono do passe do Eller. Para quem pagou 1,5 milhões de euros (quase 4 milhões de reais) por um jogador da segunda divisão italiana (é duro de acreditar que o Inter trouxe o Pinga por esse preço), pagar 1 milhão de dólares não é nenhum absurdo. Se o Inter não ficou endividado com a péssima contratação do Pinga, por que ficaria com a do Eller?
E o Luiz Adriano foi de graça para a Europa. Eu sonhava em ver ele fazendo dupla com o Pato, nem que fosse no Gauchão, como eles fizeram em tantas partidas. Ele estaria disputando a posição do ataque colorado, ataque esse que anda fazendo muito poucos gols nesta temporada... E agora a dificuldade é para manter o Vargas. Dai-me forças, ó Senhor!
* Erro 3: demora nas contratações. Bueno, se o Inter perde um grande jogador como o Eller, nada mais normal do que trazer um substituto à altura. Correto? Não para o Píffero. Ele resolveu apostar na zaga que sobrou do Inter, isto é, no Ediglê, Wilson e Rafael Santos, que foram contratações da época do Fernando Carvalho. A verdade é que juntando o futebol paupérrimo dos três, não dá para se ter um zagueiro que acompanhe o Índio no mesmo nível.
Além disso, o Inter carece de lateral-esquerdo desde a saída do Jorge Wagner. O Hidalgo foi uma baita bola fora do FC, e o Píffero nada faz para solucionar o problema. O lado esquerdo do inter é uma lástima, é por onde os adversários têm feito a festa!
* Erro 4: usar o time completamente reserva no Gauchão. Se o Inter tivesse a fim de recuperar a sua hegemonia no certame estadual, jamais deveria ter feito a burrada de sdisputar metade da primeira fase com o time todo reserva. Pior, como que o Inter acreditou que poderia vencer um clássico, como contra o Juventude, com o inexperiente time B? Era pedir para tomar surra!
Na verdade, o Inter subestimou demais os adversários no Estadual. Deveria ter, no máximo, colocado um time misto, principalmente no jogo contra o Juventude onde a vitória era crucial. Os titulares só foram colocados em campo após decorridas 8 partidas. Mas acbaram entrando a 50 por hora na competição em que os adversários estavam a 100...
* Erro 5: desrespeito ao torcedor. A torcida foi surpreendida logo no início do ano, com a notícia que as mensalidades dos sócios seriam aumentadas. Ok, logo pensei que seria mais uma maneira de obter renda e, assim fazer grandes contratações e sem precisar vender nossos craques. Mas aí ocorreram os erros anteriores, que acabaram por desanimar a torcida, que a cada dia vai em menor número ao Beira-Rio.
A partida contra o Emelec teve 34 mil, pouco se levarmos em conta que era estréia do Campeão do Mundo em casa na Libertadores. Justifica-se pelo abusivo preço de 30 reais cobrados para a arquibancada. Na derrota para a ulbra, o público foi de 19 mil. Na partida seguinte, contra o Santa Cruz, caiu para 17 mil. E depois da tunda sofrida contra o Vélez, o clássico contra o Juventude levou apenas 12 mil colorados ao gigante. Ou seja, uma combinação dos erros mais os preços abusivos está fazendo o Inter perder o apoio da torcida, que foi fundamental para que o Inter fosse imbatível em casa e conquistasse a Libertadores ano passado.
* Erro 6: time tiutlar e esquema indefinidos. Voltamos ao velho problema do início de 2006, onde não tínhamos um esquema de jogo, nem mesmo sabíamos qual era o time considerado titular. O Inter ainda não teve uma seqüência de jogos com o mesmo time. Tanto o Abel como o Lisca (quando este treinou o time no Gauchão em algumas partidas) mudam de esquema e de jogadores como trocam de roupa, não permitindo o entrosamento do time com o tempo.
Além disso, resgataram o famigerado 3-5-2 do tempo do Burricy, conecido como esquema "chama-derrotas". Com o 3-5-2, perdemos por 3x1 para a Ulbra e Santa Cruz. O Abel acenou que colocaria o time no 3-5-2 contra o Vélez, mas acabou voltando atrás. Infelizmente o Inter perdeu igual, mas o motivo será explicado no erro "número 7", o qual eu considero a principal explicação para o insucesso temporário do Colorado.
* Erro 7: Abel e suas ovelhinhas. Sim, este tem sido o maior erro cometido pelo Inter até agora. O Abel não desiste de volta-e-meia escalar os seus "bruxinhos" no time principal do Inter. O fracasso contra o Vélez foi a gota d'água! De onde ele achou que poderia derrotar o adversário na casa deles escalando o Michel (sempre ele) e Adriano Gabiru no meio-campo?
sábado, março 10, 2007
Até quando?
Não consigo acreditar que um time, que recém conquistou o mundo, possa ter apostado o seu "cinturão" em zagueiros de péssima qualidade, como Rafael Santos, Ediglê, Wilsão e Gum (este último até se mandou, graças ao bom Deus)! Ano passao tínhamos, além do perna-de-pau do Ediglê, zagueiros como Bolívar, Fabiano Eller e Índio. Quanta diferença! Esse ano é só o coitado do Índio para salvar a pátria.
Pior é ver os zagueiros do Inter não ganharem uma disputa de bola pelo alto. Nem parece que já tivemos um dia Figueroa, Gamarra, Lúcio etc., especialistas em bola aérea. E o Rafel Santos ainda tem a cara-de-pau de pedir um tempo para torcida para mostrar o seu futebol!? Ah, mas ele acha que está lidando com quem? Já não basta o tempo que ele enganou na Ponte Preta? O Inter ainda foi prejudicado pelo árbitro (o que tem sido constante nesse Gauchão) Fabrício Corrêa, ao não dar dois pênaltis para nós. Apesar disso, o adversário teve seus méritos. Armou um esquema 3-6-1 extremamente defensivo e só atacava quando a avenida do lado esquerdo do Inter permitia os rápidos avanços. Eles tiveram o que o Inter não teve: um zagueiro de verdade. Aquele Carlinhos jogou pelo time todo: correu para ajudar no ataque (inclusive fazendo um dos gols da Ulbra), voltou para ajudar a defesa e simplesmente ganhou TODAS nos cruzamentos de linha de fundo do Inter. Eu espero que os zagueiros do Inter tenham aprendido com essa lição de futebol dada pelo Carlinhos. O goleiro Rafael da Ulbra, que foi campeão da Série C defendendo o Clube do Remo em 2005, também é muito bom.
Não adianta o Inter insistir com esses zagueiros que não vai conseguir ganhar nada assim. Nem falo do outro ponto fraco, a lateral-esquerda, porque acho que temos uma peça de reposição em casa mesmo: o Alex. Mas também só temos ele, porque Hidalgo e Rubens Cardoso (que havia joga bem uma vez na vida e tinha gente achando que ele poderia ser tiular) são sofríveis. Eu já tô cansado de ver nomes para a zaga serem sondados e o Inter acabar não trazendo ninguém.
Os últimos nomes que surgiram realmente são bons: Lugano, ex- São Paulo (esse seria o meu favorito, mas ele já desmentiu o acerto) e o pentacampeão mundial Roque Júnior (que apesar de ter ido mal nas últimas partidas que fez pela Seleção, é bem melhor que o Rafael Santos). Mas a marmota do Vitório Píffero não muda o discurso. Toda vez que ele vai conceder entrevistas à imprensa, sempre começa com a frase já manjada "Estamos atento ao mercado...". Eu acho melhor o Píffero desistir do cardo de comando do Sport Club Internacional e deveria trabalhar no Zorra Total, pois o bordão ele já tem...