Hoje eu não irei fazer comentário sobre o jogo do Inter no meio da semana, nem a burrada do Abel em manter o melhor jogador do Inter – Alexandre Pato – no banco de reservas.
Dedicarei o post de hoje para comunicar o nascimento do meu irmãozinho Lucas Sejanes Rodrigues Royes, ocorrido às 08:55 deste sábado, em Florianópolis. O nome vem de uma homenagem do pai dele (meu padrasto) ao avô, Cléber Lucas e, também ao jogador gaymista que é o clone da Luana Piovani e tem o mesmo nome que ele. O Lucas veio a este mundo com bastante saúde (graças ao velhinho lá de cima), pesando 3.600 g e medindo 50 cm de comprimento. Ele tem os olhos claros iguais aos da mãe (e iguais aos meus também).
Mas o coitado nem completou um dia de vida e já tem gente chata enchendo o saco, dizendo que o guri vai ser gaymista. Deixem o guri escolher o que ele quiser ser, oras! O pai dele, meu padrasto, é gaymista e se um dia ele quiser levar o guri no Chiqueiro da Azenha, ele está no direito dele de pai. As outras pessoas é que não devem xaropear, levando o guri para o "lado mal da força". Creio que, por nascer em solo catarinense, ele deve torcer para um time daqui para acabar de vez com a discussão. Antes torcedor do Figueirense do que do timinho bi-rebaixado de POA. E se a gaymistada encher o saco do Lucas, eu vou fazer a cabeça para ele ser mais um colorado aqui em casa!
É mais um Rodrigues para botar este mundo do avesso. Seja bem-vindo, mano Lucas!
segunda-feira, março 26, 2007
terça-feira, março 20, 2007
Jogo dos 7 erros
Estive uma semana ausente. Estive em Porto Alegre. E depois de 3 rodadas de vexames, o Inter finalmente desencanta e venceu uma partida...
Mas o post de hoje não será sobre a vitória do Inter sobre o Juventude. Apesar disso, tenho que falar que este era para ter sido o meio-campo com Vargas e Ji-Paraná é que deveria ter enfrentado o Vélez. As chances do Inter ter saído da Argentina com ao menos um pontinho seriam bem maiores. Mas, mudando de assunto novamente, reservo este post para fazer uma análise dos erros cometidos pela direção colorada que justificam esta seqüencia de resultados ruins obtidos pelo Inter em 2007. Parece aquelas brincadeiras das revistas de passatempo, onde 7 erros estão presentes, mas não são percebidos à primeira vista. Então, vamos aos erros:
* Erro 1: pré-temporada mal realizada. Nada tira da minha cabeça que o número excessivo de jogos-treinos influi no mau rendimento da equipe. Só fazendo um comparativo: em 2006, a pré-temporada do Inter consistiu de apenas um amistoso e um jogo-treino; durante o ano todo, foram realizados apenas 3 jogos-treinos. Já em 2007, em apenas 2 meses foram 6 jogos-treinos!
Eu acredito que os jogadores com as goleadas em cima do Sindicato dos Atletas Profissionais e acharam que o time estava pronto para encarar as competições do ano. Ledo engano! Claro que o grupo que foi campeão mundial só começaria a se preparar para a temporada mais tardiamente que os outros adversários. Mas o Inter deveria ter acertado amistosos para valer com equipes fortes. Aí sim o grupo começaria a se adaptar à Libertadores antes dela começar. Afinal, o que é melhor: tomar um sacode do Boca Juniors, River Plate, Olímpia etc. em um amistoso, ou fazer esse monte de jogos-treino e tomar uma saraivada do Vélez na Libertadores?
* Erro 2: perda de jogadores importantes. Fabiano Eller foi fundamental para a conquista do Mundial no Japão. Assim como foi Luiz Adriano. O primeiro demonstrava toda a vontade de permanecer no Inter. Bastava a direção pôr a mão no bolso e pagar na hora a exigência do time turco dono do passe do Eller. Para quem pagou 1,5 milhões de euros (quase 4 milhões de reais) por um jogador da segunda divisão italiana (é duro de acreditar que o Inter trouxe o Pinga por esse preço), pagar 1 milhão de dólares não é nenhum absurdo. Se o Inter não ficou endividado com a péssima contratação do Pinga, por que ficaria com a do Eller?
E o Luiz Adriano foi de graça para a Europa. Eu sonhava em ver ele fazendo dupla com o Pato, nem que fosse no Gauchão, como eles fizeram em tantas partidas. Ele estaria disputando a posição do ataque colorado, ataque esse que anda fazendo muito poucos gols nesta temporada... E agora a dificuldade é para manter o Vargas. Dai-me forças, ó Senhor!
* Erro 3: demora nas contratações. Bueno, se o Inter perde um grande jogador como o Eller, nada mais normal do que trazer um substituto à altura. Correto? Não para o Píffero. Ele resolveu apostar na zaga que sobrou do Inter, isto é, no Ediglê, Wilson e Rafael Santos, que foram contratações da época do Fernando Carvalho. A verdade é que juntando o futebol paupérrimo dos três, não dá para se ter um zagueiro que acompanhe o Índio no mesmo nível.
Além disso, o Inter carece de lateral-esquerdo desde a saída do Jorge Wagner. O Hidalgo foi uma baita bola fora do FC, e o Píffero nada faz para solucionar o problema. O lado esquerdo do inter é uma lástima, é por onde os adversários têm feito a festa!
* Erro 4: usar o time completamente reserva no Gauchão. Se o Inter tivesse a fim de recuperar a sua hegemonia no certame estadual, jamais deveria ter feito a burrada de sdisputar metade da primeira fase com o time todo reserva. Pior, como que o Inter acreditou que poderia vencer um clássico, como contra o Juventude, com o inexperiente time B? Era pedir para tomar surra!
Na verdade, o Inter subestimou demais os adversários no Estadual. Deveria ter, no máximo, colocado um time misto, principalmente no jogo contra o Juventude onde a vitória era crucial. Os titulares só foram colocados em campo após decorridas 8 partidas. Mas acbaram entrando a 50 por hora na competição em que os adversários estavam a 100...
* Erro 5: desrespeito ao torcedor. A torcida foi surpreendida logo no início do ano, com a notícia que as mensalidades dos sócios seriam aumentadas. Ok, logo pensei que seria mais uma maneira de obter renda e, assim fazer grandes contratações e sem precisar vender nossos craques. Mas aí ocorreram os erros anteriores, que acabaram por desanimar a torcida, que a cada dia vai em menor número ao Beira-Rio.
A partida contra o Emelec teve 34 mil, pouco se levarmos em conta que era estréia do Campeão do Mundo em casa na Libertadores. Justifica-se pelo abusivo preço de 30 reais cobrados para a arquibancada. Na derrota para a ulbra, o público foi de 19 mil. Na partida seguinte, contra o Santa Cruz, caiu para 17 mil. E depois da tunda sofrida contra o Vélez, o clássico contra o Juventude levou apenas 12 mil colorados ao gigante. Ou seja, uma combinação dos erros mais os preços abusivos está fazendo o Inter perder o apoio da torcida, que foi fundamental para que o Inter fosse imbatível em casa e conquistasse a Libertadores ano passado.
* Erro 6: time tiutlar e esquema indefinidos. Voltamos ao velho problema do início de 2006, onde não tínhamos um esquema de jogo, nem mesmo sabíamos qual era o time considerado titular. O Inter ainda não teve uma seqüência de jogos com o mesmo time. Tanto o Abel como o Lisca (quando este treinou o time no Gauchão em algumas partidas) mudam de esquema e de jogadores como trocam de roupa, não permitindo o entrosamento do time com o tempo.
Além disso, resgataram o famigerado 3-5-2 do tempo do Burricy, conecido como esquema "chama-derrotas". Com o 3-5-2, perdemos por 3x1 para a Ulbra e Santa Cruz. O Abel acenou que colocaria o time no 3-5-2 contra o Vélez, mas acabou voltando atrás. Infelizmente o Inter perdeu igual, mas o motivo será explicado no erro "número 7", o qual eu considero a principal explicação para o insucesso temporário do Colorado.
* Erro 7: Abel e suas ovelhinhas. Sim, este tem sido o maior erro cometido pelo Inter até agora. O Abel não desiste de volta-e-meia escalar os seus "bruxinhos" no time principal do Inter. O fracasso contra o Vélez foi a gota d'água! De onde ele achou que poderia derrotar o adversário na casa deles escalando o Michel (sempre ele) e Adriano Gabiru no meio-campo?
Mas o post de hoje não será sobre a vitória do Inter sobre o Juventude. Apesar disso, tenho que falar que este era para ter sido o meio-campo com Vargas e Ji-Paraná é que deveria ter enfrentado o Vélez. As chances do Inter ter saído da Argentina com ao menos um pontinho seriam bem maiores. Mas, mudando de assunto novamente, reservo este post para fazer uma análise dos erros cometidos pela direção colorada que justificam esta seqüencia de resultados ruins obtidos pelo Inter em 2007. Parece aquelas brincadeiras das revistas de passatempo, onde 7 erros estão presentes, mas não são percebidos à primeira vista. Então, vamos aos erros:
* Erro 1: pré-temporada mal realizada. Nada tira da minha cabeça que o número excessivo de jogos-treinos influi no mau rendimento da equipe. Só fazendo um comparativo: em 2006, a pré-temporada do Inter consistiu de apenas um amistoso e um jogo-treino; durante o ano todo, foram realizados apenas 3 jogos-treinos. Já em 2007, em apenas 2 meses foram 6 jogos-treinos!
Eu acredito que os jogadores com as goleadas em cima do Sindicato dos Atletas Profissionais e acharam que o time estava pronto para encarar as competições do ano. Ledo engano! Claro que o grupo que foi campeão mundial só começaria a se preparar para a temporada mais tardiamente que os outros adversários. Mas o Inter deveria ter acertado amistosos para valer com equipes fortes. Aí sim o grupo começaria a se adaptar à Libertadores antes dela começar. Afinal, o que é melhor: tomar um sacode do Boca Juniors, River Plate, Olímpia etc. em um amistoso, ou fazer esse monte de jogos-treino e tomar uma saraivada do Vélez na Libertadores?
* Erro 2: perda de jogadores importantes. Fabiano Eller foi fundamental para a conquista do Mundial no Japão. Assim como foi Luiz Adriano. O primeiro demonstrava toda a vontade de permanecer no Inter. Bastava a direção pôr a mão no bolso e pagar na hora a exigência do time turco dono do passe do Eller. Para quem pagou 1,5 milhões de euros (quase 4 milhões de reais) por um jogador da segunda divisão italiana (é duro de acreditar que o Inter trouxe o Pinga por esse preço), pagar 1 milhão de dólares não é nenhum absurdo. Se o Inter não ficou endividado com a péssima contratação do Pinga, por que ficaria com a do Eller?
E o Luiz Adriano foi de graça para a Europa. Eu sonhava em ver ele fazendo dupla com o Pato, nem que fosse no Gauchão, como eles fizeram em tantas partidas. Ele estaria disputando a posição do ataque colorado, ataque esse que anda fazendo muito poucos gols nesta temporada... E agora a dificuldade é para manter o Vargas. Dai-me forças, ó Senhor!
* Erro 3: demora nas contratações. Bueno, se o Inter perde um grande jogador como o Eller, nada mais normal do que trazer um substituto à altura. Correto? Não para o Píffero. Ele resolveu apostar na zaga que sobrou do Inter, isto é, no Ediglê, Wilson e Rafael Santos, que foram contratações da época do Fernando Carvalho. A verdade é que juntando o futebol paupérrimo dos três, não dá para se ter um zagueiro que acompanhe o Índio no mesmo nível.
Além disso, o Inter carece de lateral-esquerdo desde a saída do Jorge Wagner. O Hidalgo foi uma baita bola fora do FC, e o Píffero nada faz para solucionar o problema. O lado esquerdo do inter é uma lástima, é por onde os adversários têm feito a festa!
* Erro 4: usar o time completamente reserva no Gauchão. Se o Inter tivesse a fim de recuperar a sua hegemonia no certame estadual, jamais deveria ter feito a burrada de sdisputar metade da primeira fase com o time todo reserva. Pior, como que o Inter acreditou que poderia vencer um clássico, como contra o Juventude, com o inexperiente time B? Era pedir para tomar surra!
Na verdade, o Inter subestimou demais os adversários no Estadual. Deveria ter, no máximo, colocado um time misto, principalmente no jogo contra o Juventude onde a vitória era crucial. Os titulares só foram colocados em campo após decorridas 8 partidas. Mas acbaram entrando a 50 por hora na competição em que os adversários estavam a 100...
* Erro 5: desrespeito ao torcedor. A torcida foi surpreendida logo no início do ano, com a notícia que as mensalidades dos sócios seriam aumentadas. Ok, logo pensei que seria mais uma maneira de obter renda e, assim fazer grandes contratações e sem precisar vender nossos craques. Mas aí ocorreram os erros anteriores, que acabaram por desanimar a torcida, que a cada dia vai em menor número ao Beira-Rio.
A partida contra o Emelec teve 34 mil, pouco se levarmos em conta que era estréia do Campeão do Mundo em casa na Libertadores. Justifica-se pelo abusivo preço de 30 reais cobrados para a arquibancada. Na derrota para a ulbra, o público foi de 19 mil. Na partida seguinte, contra o Santa Cruz, caiu para 17 mil. E depois da tunda sofrida contra o Vélez, o clássico contra o Juventude levou apenas 12 mil colorados ao gigante. Ou seja, uma combinação dos erros mais os preços abusivos está fazendo o Inter perder o apoio da torcida, que foi fundamental para que o Inter fosse imbatível em casa e conquistasse a Libertadores ano passado.
* Erro 6: time tiutlar e esquema indefinidos. Voltamos ao velho problema do início de 2006, onde não tínhamos um esquema de jogo, nem mesmo sabíamos qual era o time considerado titular. O Inter ainda não teve uma seqüência de jogos com o mesmo time. Tanto o Abel como o Lisca (quando este treinou o time no Gauchão em algumas partidas) mudam de esquema e de jogadores como trocam de roupa, não permitindo o entrosamento do time com o tempo.
Além disso, resgataram o famigerado 3-5-2 do tempo do Burricy, conecido como esquema "chama-derrotas". Com o 3-5-2, perdemos por 3x1 para a Ulbra e Santa Cruz. O Abel acenou que colocaria o time no 3-5-2 contra o Vélez, mas acabou voltando atrás. Infelizmente o Inter perdeu igual, mas o motivo será explicado no erro "número 7", o qual eu considero a principal explicação para o insucesso temporário do Colorado.
* Erro 7: Abel e suas ovelhinhas. Sim, este tem sido o maior erro cometido pelo Inter até agora. O Abel não desiste de volta-e-meia escalar os seus "bruxinhos" no time principal do Inter. O fracasso contra o Vélez foi a gota d'água! De onde ele achou que poderia derrotar o adversário na casa deles escalando o Michel (sempre ele) e Adriano Gabiru no meio-campo?
sábado, março 10, 2007
Até quando?
Zagueiro, zagueiro, zagueiro, zagueiro... bem esse post poderia ser todo assim, apenas com a palavra "zagueiro". Serviria como uma forma de protesto. Ou como um lembrete daqueles que as professoras mais enérgicas nos faziam escrever no quadro-negro quando éramos piás... Na derrota para a Ulbra em pleno Beira-Rio, mais uma vez (estou cansado de ser repetitivo) ficou evidente que a defesa colorada é um pesadelo para nós torcedores. Dois gols sofridos nos primeiros 20 minutos de jogo, e ainda de cabeça? É para nos matar do coração!
Não consigo acreditar que um time, que recém conquistou o mundo, possa ter apostado o seu "cinturão" em zagueiros de péssima qualidade, como Rafael Santos, Ediglê, Wilsão e Gum (este último até se mandou, graças ao bom Deus)! Ano passao tínhamos, além do perna-de-pau do Ediglê, zagueiros como Bolívar, Fabiano Eller e Índio. Quanta diferença! Esse ano é só o coitado do Índio para salvar a pátria.
Pior é ver os zagueiros do Inter não ganharem uma disputa de bola pelo alto. Nem parece que já tivemos um dia Figueroa, Gamarra, Lúcio etc., especialistas em bola aérea. E o Rafel Santos ainda tem a cara-de-pau de pedir um tempo para torcida para mostrar o seu futebol!? Ah, mas ele acha que está lidando com quem? Já não basta o tempo que ele enganou na Ponte Preta? O Inter ainda foi prejudicado pelo árbitro (o que tem sido constante nesse Gauchão) Fabrício Corrêa, ao não dar dois pênaltis para nós. Apesar disso, o adversário teve seus méritos. Armou um esquema 3-6-1 extremamente defensivo e só atacava quando a avenida do lado esquerdo do Inter permitia os rápidos avanços. Eles tiveram o que o Inter não teve: um zagueiro de verdade. Aquele Carlinhos jogou pelo time todo: correu para ajudar no ataque (inclusive fazendo um dos gols da Ulbra), voltou para ajudar a defesa e simplesmente ganhou TODAS nos cruzamentos de linha de fundo do Inter. Eu espero que os zagueiros do Inter tenham aprendido com essa lição de futebol dada pelo Carlinhos. O goleiro Rafael da Ulbra, que foi campeão da Série C defendendo o Clube do Remo em 2005, também é muito bom.
Não adianta o Inter insistir com esses zagueiros que não vai conseguir ganhar nada assim. Nem falo do outro ponto fraco, a lateral-esquerda, porque acho que temos uma peça de reposição em casa mesmo: o Alex. Mas também só temos ele, porque Hidalgo e Rubens Cardoso (que havia joga bem uma vez na vida e tinha gente achando que ele poderia ser tiular) são sofríveis. Eu já tô cansado de ver nomes para a zaga serem sondados e o Inter acabar não trazendo ninguém.
Os últimos nomes que surgiram realmente são bons: Lugano, ex- São Paulo (esse seria o meu favorito, mas ele já desmentiu o acerto) e o pentacampeão mundial Roque Júnior (que apesar de ter ido mal nas últimas partidas que fez pela Seleção, é bem melhor que o Rafael Santos). Mas a marmota do Vitório Píffero não muda o discurso. Toda vez que ele vai conceder entrevistas à imprensa, sempre começa com a frase já manjada "Estamos atento ao mercado...". Eu acho melhor o Píffero desistir do cardo de comando do Sport Club Internacional e deveria trabalhar no Zorra Total, pois o bordão ele já tem...
Não consigo acreditar que um time, que recém conquistou o mundo, possa ter apostado o seu "cinturão" em zagueiros de péssima qualidade, como Rafael Santos, Ediglê, Wilsão e Gum (este último até se mandou, graças ao bom Deus)! Ano passao tínhamos, além do perna-de-pau do Ediglê, zagueiros como Bolívar, Fabiano Eller e Índio. Quanta diferença! Esse ano é só o coitado do Índio para salvar a pátria.
Pior é ver os zagueiros do Inter não ganharem uma disputa de bola pelo alto. Nem parece que já tivemos um dia Figueroa, Gamarra, Lúcio etc., especialistas em bola aérea. E o Rafel Santos ainda tem a cara-de-pau de pedir um tempo para torcida para mostrar o seu futebol!? Ah, mas ele acha que está lidando com quem? Já não basta o tempo que ele enganou na Ponte Preta? O Inter ainda foi prejudicado pelo árbitro (o que tem sido constante nesse Gauchão) Fabrício Corrêa, ao não dar dois pênaltis para nós. Apesar disso, o adversário teve seus méritos. Armou um esquema 3-6-1 extremamente defensivo e só atacava quando a avenida do lado esquerdo do Inter permitia os rápidos avanços. Eles tiveram o que o Inter não teve: um zagueiro de verdade. Aquele Carlinhos jogou pelo time todo: correu para ajudar no ataque (inclusive fazendo um dos gols da Ulbra), voltou para ajudar a defesa e simplesmente ganhou TODAS nos cruzamentos de linha de fundo do Inter. Eu espero que os zagueiros do Inter tenham aprendido com essa lição de futebol dada pelo Carlinhos. O goleiro Rafael da Ulbra, que foi campeão da Série C defendendo o Clube do Remo em 2005, também é muito bom.
Não adianta o Inter insistir com esses zagueiros que não vai conseguir ganhar nada assim. Nem falo do outro ponto fraco, a lateral-esquerda, porque acho que temos uma peça de reposição em casa mesmo: o Alex. Mas também só temos ele, porque Hidalgo e Rubens Cardoso (que havia joga bem uma vez na vida e tinha gente achando que ele poderia ser tiular) são sofríveis. Eu já tô cansado de ver nomes para a zaga serem sondados e o Inter acabar não trazendo ninguém.
Os últimos nomes que surgiram realmente são bons: Lugano, ex- São Paulo (esse seria o meu favorito, mas ele já desmentiu o acerto) e o pentacampeão mundial Roque Júnior (que apesar de ter ido mal nas últimas partidas que fez pela Seleção, é bem melhor que o Rafael Santos). Mas a marmota do Vitório Píffero não muda o discurso. Toda vez que ele vai conceder entrevistas à imprensa, sempre começa com a frase já manjada "Estamos atento ao mercado...". Eu acho melhor o Píffero desistir do cardo de comando do Sport Club Internacional e deveria trabalhar no Zorra Total, pois o bordão ele já tem...
quarta-feira, março 07, 2007
Exemplo de raça
Que vitória espetacular! O Inter tirou forças do sobrenatural para vencer no finalzinho do jogo o Novo Hamburgo por 2 a 1, numa virada excepcional em apenas 6 minutos!
Já é sabido que, para o Inter, nada vem fácil. Nada vem de graça, nada vem sem ter aquele momento de pânico que a torcida colorada é submetida. Aliás, ser torcedor do Inter é um sinal de boa saúde, de que o coração está em dia (se não estivesse, eu, tu, nós já teríamos ido para o limbo há muito tempo). Mas voltando á partida de domingo, foi mais uma em que a nação colorada teve que apresentar nervos de aço, pois o time não começou bem. Pior, começou levando sufoco do Nóia. Como desgraça pouco é bobagem, o Novo Hamburgo abre o placar na segunda metade da etapa inicial.
Bom, se o jogo não matou ninguém pela emoção, deve ter matado pelo insuportável calor que fazia na Terra dos Calçados. Nem mesmo a volta do intervalo serviu para o Inter melhorar. Alexandre Pato estava muito bem marcado, Fernandão ainda se recuperando de lesão. Mas uma alteração do Abel foi o suficiente para mudar o panorama da partida. Por incrível que pareça, a entrada do Michel fez o Inter acordar. Ele entrou a 120 por hora num time que estava andando a 60. A partir da entrada do Michel, o Inter meteu pressão no Novo Hamburgo.
O Inter perdia a partida até os 40 do segundo tempo, quando conseguiu vitória em uma reação que não será esquecida tão cedo. O estopim para a reviravolta foram os gritos de "olé" vindos da torcida do time da casa, na metade do segundo tempo. Torcida não deveria ser o nome mais adequado, pois na verdade o Novo Hamburgo praticamente não tem torcida. A maioria que foi ao Santa Rosa eram secadores pertencentes ao timinho da Azenha, que até agora não assimilaram direito a inigualável vitória colorada em Yokohama e invejosamente passaram a freqüentar todos os estádios onde o Inter joga, unicamente para secar.
Mal sabem eles que este gesto despertou um Gigante, que estava adormecido até então. Com a força concedida pelos deuses do Olimpo, o Gigante Colorado partiu com tudo para calar a boca de secadores e torcedores do time adversário. E deu aos colorados mais um motivo para se orgulharem do Sport Club Internacional.
Já estamos entre os líderes, mas ficou claro que ainda falta um companheiro de zaga para o Índio. No mesmo dia do jogo, o SBT passou o filme do Rocky Balboa. EU assisti pensando na similaridade com o jogo do Santa Rosa: o Inter apanhou igual ao Rocky, para recuperar as forças e derrotar o inimigo nos instantes finais do combate.
NOTA TRISTE
Se por um lado, o santo e o coração colorado são fortes, o mesmo não pode ser dito ao pai do goleiro Marcão, do Novo Hamburgo....
Ele acompanhava o jogo aqui, numa cidade de Santa Catarina, que agora não lembro o nome. A partida estava tranqüila (para ele), quando o Rolo Compressor colorado surpreendeu a todos, passando por cima do Novo Hamburgo sem dó. O coração do veinho parece que não agüentou, ao ver o filho dele tomar o segundo do Inter e acabou parando.
Fico imaginando o baque que o goleiro sofreu. Além de perder um jogo que poderia colocar o time dele na liderança da chave no Gauchão, ainda recebe a informação que o pai dele partiu desta para uma melhor. A nota triste que eu inicialmente escreveria era ainda sobre a minha inconformidade com a venda precoce do Luiz Adriano, que poderia ser mais uma ótima opção para o ataque do Inter (junto com Fernandão, Alexandr Pato, Iarley e o Judas), podendo assim se desfazer de jogadores menos qualificados (como Léo, Gustavo, Ricardo de Jesus etc). Porém, isso são coisas pequenas quando comparados à morte de alguém que a gente gosta.
Fica aqui minha solidariedade ao pai do goleiro do Nóia. Descanse em paz!!!!
Já é sabido que, para o Inter, nada vem fácil. Nada vem de graça, nada vem sem ter aquele momento de pânico que a torcida colorada é submetida. Aliás, ser torcedor do Inter é um sinal de boa saúde, de que o coração está em dia (se não estivesse, eu, tu, nós já teríamos ido para o limbo há muito tempo). Mas voltando á partida de domingo, foi mais uma em que a nação colorada teve que apresentar nervos de aço, pois o time não começou bem. Pior, começou levando sufoco do Nóia. Como desgraça pouco é bobagem, o Novo Hamburgo abre o placar na segunda metade da etapa inicial.
Bom, se o jogo não matou ninguém pela emoção, deve ter matado pelo insuportável calor que fazia na Terra dos Calçados. Nem mesmo a volta do intervalo serviu para o Inter melhorar. Alexandre Pato estava muito bem marcado, Fernandão ainda se recuperando de lesão. Mas uma alteração do Abel foi o suficiente para mudar o panorama da partida. Por incrível que pareça, a entrada do Michel fez o Inter acordar. Ele entrou a 120 por hora num time que estava andando a 60. A partir da entrada do Michel, o Inter meteu pressão no Novo Hamburgo.
O Inter perdia a partida até os 40 do segundo tempo, quando conseguiu vitória em uma reação que não será esquecida tão cedo. O estopim para a reviravolta foram os gritos de "olé" vindos da torcida do time da casa, na metade do segundo tempo. Torcida não deveria ser o nome mais adequado, pois na verdade o Novo Hamburgo praticamente não tem torcida. A maioria que foi ao Santa Rosa eram secadores pertencentes ao timinho da Azenha, que até agora não assimilaram direito a inigualável vitória colorada em Yokohama e invejosamente passaram a freqüentar todos os estádios onde o Inter joga, unicamente para secar.
Mal sabem eles que este gesto despertou um Gigante, que estava adormecido até então. Com a força concedida pelos deuses do Olimpo, o Gigante Colorado partiu com tudo para calar a boca de secadores e torcedores do time adversário. E deu aos colorados mais um motivo para se orgulharem do Sport Club Internacional.
Já estamos entre os líderes, mas ficou claro que ainda falta um companheiro de zaga para o Índio. No mesmo dia do jogo, o SBT passou o filme do Rocky Balboa. EU assisti pensando na similaridade com o jogo do Santa Rosa: o Inter apanhou igual ao Rocky, para recuperar as forças e derrotar o inimigo nos instantes finais do combate.
NOTA TRISTE
Se por um lado, o santo e o coração colorado são fortes, o mesmo não pode ser dito ao pai do goleiro Marcão, do Novo Hamburgo....
Ele acompanhava o jogo aqui, numa cidade de Santa Catarina, que agora não lembro o nome. A partida estava tranqüila (para ele), quando o Rolo Compressor colorado surpreendeu a todos, passando por cima do Novo Hamburgo sem dó. O coração do veinho parece que não agüentou, ao ver o filho dele tomar o segundo do Inter e acabou parando.
Fico imaginando o baque que o goleiro sofreu. Além de perder um jogo que poderia colocar o time dele na liderança da chave no Gauchão, ainda recebe a informação que o pai dele partiu desta para uma melhor. A nota triste que eu inicialmente escreveria era ainda sobre a minha inconformidade com a venda precoce do Luiz Adriano, que poderia ser mais uma ótima opção para o ataque do Inter (junto com Fernandão, Alexandr Pato, Iarley e o Judas), podendo assim se desfazer de jogadores menos qualificados (como Léo, Gustavo, Ricardo de Jesus etc). Porém, isso são coisas pequenas quando comparados à morte de alguém que a gente gosta.
Fica aqui minha solidariedade ao pai do goleiro do Nóia. Descanse em paz!!!!
domingo, março 04, 2007
Show do Pato
Quanta diferença! O time do Inter finalmente completo entrou em campo contra o Emelec e venceu por 3 a 0, com grande atuação de Perdigão. Mas quem brilhou mesmo foi o Pato!
Apesar disso, o Inter não começou bem. Muitos passes errados, em razão talvez pela falta de um meia-armador de qualidade (já que o Alex não se acha dentro de campo desde o ano passado). O Hidalgo deu uma recuada errada num lance bizarro no início do primeiro tempo que foi de chorar. Menos mal que o ataque do Emeleca (que jogou com um horroroso uniforme azul e preto) era ruim. Mas quem estava comandando as ações do Inter na partida era o Perdigão, que finalmente desencantou e marcou um gol com a camisa do Inter. Parece que deus quis compensar a longa espera do Perdigas por um gol e ajudou-lhe a fazer um golaço!
O Inter fez o segundo gol logo no começo do segundo tempo, em uma bela jogada do Alexandre Pato, indo na linha de fundo e cruzando na medida para o cabeceio e conclusão do Índio. O melhor estava por vir: uma arrancada do pato na entrada da grande área, um drible desconcertante passando por dois zagueiros e chutando, sem ângulo, no cantinho do goleiro do Emeleca. Um gol sensacional, de um guri que lembra muito outro fora-de-série: Garrincha.
Alexandre Pato faz em média um gol com partida. E tem apenas 17 anos. Não lembro de nenhum outro jogador revelado pelo Inter com tamanha técnica e tamanho faro de gol. É impressionante o que joga esse Pato. Poderemos estar assistindo ao início de carreira do maior jogador do Inter de todos os tempos!!!
LUTO
Apesar da euforia com o resultado do Inter na Libertadores, eu e toda torcida colorada fomos surpreendidos com a notícia da venda de Luiz Adriano. Quando eu li está notícia, eu me senti como se tivesse sido apunhalado pelas costas...
Não estava conseguindo acreditar! Num momento em que o Inter atravessa uma ótima fase, com várias premiações pelas conquistas, não era necessário voltar a se vender jovens promessas. Eu não acreditava que o Píffero era tão burro de fazer tal asneira. Mas ele foi...
Minha indignação foi similar à da saída do Daniel Carvalho em 2003. Eu assisti o Luiz Adriano jogar o Campeoanto Sul-Americano pela Seleção Sub-20. Na despedida da Seleção, Luiz Adriano deu um show! Além disso, ele foi campeão por onde passou. Nas categorias de base do Inter, ele foi artilheiro e grande responsável das conquista do Campeonato Brasileiro Sub-20 em 2006 e do Troféu Ângelo Dossena (disputado na Itália) em 2005, fora outros títulos de menor expressão. No time principal, deu nos o passaporte das finais depois do gol do Al-Ahly e foi campeão do Mundial de Clubes da FIFA. E na Seleção Brasileira Sub-20 foi campeão também...
Ou seja, o Inter está se desfazendo de um grande jogador. É mais um craque que se vai do Beira-Rio por uma mixaria. E não me venham dizer que ele não teria lugar no time principal do Inter. Senão, vejamos: o Inter tem quatro atacantes, além do Luiz Adriano, que podem ser considerados bons: Fernandão, Alexandre Pato, Iarley e Christian (este último eu não concordo muito, mas...). O time contra o Emelec jogou com os três primeiros citados. Agora, imaginem se um deles se lesiona (bate na madeira!) e outro vai expulso numa partida... quem o Inter teria para substitui-los? O Léo foi emprestado ao Figueirense. Michel? Nem pensar!
Então, eu reafirmo que o Inter fez um péssimo negócio, pois o Luiz Adriano iria formar uma grande dupla no time principal do Inter (assim como eles fizeram nas divisões de base). E outra coisa me intriga: o Inter ganhou uma boa grana com a conquista da Libertadores e do Mundial... onde é que foi aplicado este dinheiro, hein Sr. Píffero???
Apesar disso, o Inter não começou bem. Muitos passes errados, em razão talvez pela falta de um meia-armador de qualidade (já que o Alex não se acha dentro de campo desde o ano passado). O Hidalgo deu uma recuada errada num lance bizarro no início do primeiro tempo que foi de chorar. Menos mal que o ataque do Emeleca (que jogou com um horroroso uniforme azul e preto) era ruim. Mas quem estava comandando as ações do Inter na partida era o Perdigão, que finalmente desencantou e marcou um gol com a camisa do Inter. Parece que deus quis compensar a longa espera do Perdigas por um gol e ajudou-lhe a fazer um golaço!
O Inter fez o segundo gol logo no começo do segundo tempo, em uma bela jogada do Alexandre Pato, indo na linha de fundo e cruzando na medida para o cabeceio e conclusão do Índio. O melhor estava por vir: uma arrancada do pato na entrada da grande área, um drible desconcertante passando por dois zagueiros e chutando, sem ângulo, no cantinho do goleiro do Emeleca. Um gol sensacional, de um guri que lembra muito outro fora-de-série: Garrincha.
Alexandre Pato faz em média um gol com partida. E tem apenas 17 anos. Não lembro de nenhum outro jogador revelado pelo Inter com tamanha técnica e tamanho faro de gol. É impressionante o que joga esse Pato. Poderemos estar assistindo ao início de carreira do maior jogador do Inter de todos os tempos!!!
LUTO
Apesar da euforia com o resultado do Inter na Libertadores, eu e toda torcida colorada fomos surpreendidos com a notícia da venda de Luiz Adriano. Quando eu li está notícia, eu me senti como se tivesse sido apunhalado pelas costas...
Não estava conseguindo acreditar! Num momento em que o Inter atravessa uma ótima fase, com várias premiações pelas conquistas, não era necessário voltar a se vender jovens promessas. Eu não acreditava que o Píffero era tão burro de fazer tal asneira. Mas ele foi...
Minha indignação foi similar à da saída do Daniel Carvalho em 2003. Eu assisti o Luiz Adriano jogar o Campeoanto Sul-Americano pela Seleção Sub-20. Na despedida da Seleção, Luiz Adriano deu um show! Além disso, ele foi campeão por onde passou. Nas categorias de base do Inter, ele foi artilheiro e grande responsável das conquista do Campeonato Brasileiro Sub-20 em 2006 e do Troféu Ângelo Dossena (disputado na Itália) em 2005, fora outros títulos de menor expressão. No time principal, deu nos o passaporte das finais depois do gol do Al-Ahly e foi campeão do Mundial de Clubes da FIFA. E na Seleção Brasileira Sub-20 foi campeão também...
Ou seja, o Inter está se desfazendo de um grande jogador. É mais um craque que se vai do Beira-Rio por uma mixaria. E não me venham dizer que ele não teria lugar no time principal do Inter. Senão, vejamos: o Inter tem quatro atacantes, além do Luiz Adriano, que podem ser considerados bons: Fernandão, Alexandre Pato, Iarley e Christian (este último eu não concordo muito, mas...). O time contra o Emelec jogou com os três primeiros citados. Agora, imaginem se um deles se lesiona (bate na madeira!) e outro vai expulso numa partida... quem o Inter teria para substitui-los? O Léo foi emprestado ao Figueirense. Michel? Nem pensar!
Então, eu reafirmo que o Inter fez um péssimo negócio, pois o Luiz Adriano iria formar uma grande dupla no time principal do Inter (assim como eles fizeram nas divisões de base). E outra coisa me intriga: o Inter ganhou uma boa grana com a conquista da Libertadores e do Mundial... onde é que foi aplicado este dinheiro, hein Sr. Píffero???
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